Notícia
Lisgráfica apresenta insolvência e plano de recuperação em tribunal
A Lisgráfica registou prejuízos líquidos de 571 mil euros na primeira metade de 2023, inferiores aos de 1,2 milhões de euros verificados no mesmo período do ano passado. Com este pedido, o processo de perda de qualidade de sociedade aberta fica suspenso.
A Lisgráfica apresentou insolvência depois de prejuízos sucessivos, informou a empresa, através de um comunicado enviado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM). O tribunal já tem também na mão o plano de recuperação da companhia.
"A Lisgráfica vem informar que foi feita hoje a sua apresentação a insolvência com um plano de recuperação junto do Juízo do Comércio de Sintra no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste", pode ler-se no comunicado.
A empresa de impressão alerta ainda que com este pedido - sendo que cabe ao tribunal declarar (ou não) a insolvência da Lisgráfica - todo o plano de perda "de estatuto de sociedade aberta fica suspenso".
Em junho do ano passado, os acionistas aprovaram a saída de bolsa da Lisgráfica e de sistemas multilaterais de negociação, um plano que já tinha sido apontado em 2021, mas que acabou por sair da ordem de trabalhos da assembleia geral desse ano.
A empresa registou prejuízos de 571 mil euros na primeira metade de 2023, inferiores aos de 1,20 milhões de euros verificados no mesmo período do ano passado.
Esta quebra em concreto foi justificada pela empresa com a "queda provocada pela redução de tiragens das publicações periódicas e pela redução de investimento publicitário em papel por parte das grandes cadeias de distribuição", precisando que "o aumento do preço do papel verificado em 2022 causou uma alteração de estratégia dos clientes de folhetos, o que resulta numa redução significativa da impressão de folhetos em 2023".
(Notícia atualizada às 20:38 horas).
"A Lisgráfica vem informar que foi feita hoje a sua apresentação a insolvência com um plano de recuperação junto do Juízo do Comércio de Sintra no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste", pode ler-se no comunicado.
Em junho do ano passado, os acionistas aprovaram a saída de bolsa da Lisgráfica e de sistemas multilaterais de negociação, um plano que já tinha sido apontado em 2021, mas que acabou por sair da ordem de trabalhos da assembleia geral desse ano.
A empresa registou prejuízos de 571 mil euros na primeira metade de 2023, inferiores aos de 1,20 milhões de euros verificados no mesmo período do ano passado.
Esta quebra em concreto foi justificada pela empresa com a "queda provocada pela redução de tiragens das publicações periódicas e pela redução de investimento publicitário em papel por parte das grandes cadeias de distribuição", precisando que "o aumento do preço do papel verificado em 2022 causou uma alteração de estratégia dos clientes de folhetos, o que resulta numa redução significativa da impressão de folhetos em 2023".
(Notícia atualizada às 20:38 horas).