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Governo aprova incentivos fiscais a três projetos de investimento de 65,9 milhões
Volcalis e Molaflex viram os seus projetos com um contrato de incentivo fiscal pelos investimentos realizados. Já a Faurecia conseguiu prorrogar o contrato por mais 12 meses. Os projetos ascendem a 65,9 milhões de euros e deverão criar 165 postos de trabalho.
O Governo aprovou esta quinta-feira, 3 de Janeiro, três contratos fiscais de incentivo ao investimento, de acordo com o comunicado após a reunião de Conselho de Ministros. As três empresas são de setores muito diferentes, os projetos de investimento ascendem a 65,9 milhões de euros e comprometem-se a criar um total de 165 postos de trabalho.
A Volcalis – Isolamentos Minerais está entre as empresas, devido a um projeto cujo investimento ascende a 16 milhões de euros. Esta empresa pertence ao grupo Preceram e trabalha com lã mineral. No projeto, que será apoiado pelo Estado, a empresa compromete-se a criar 65 postos de trabalho até 2020.
Esta empresa, que atua no setor da construção, está localizada na Zona Industrial de Bustos.
A Molaflex, cuja produção está a ser deslocalizada de São João da Madeira para Santa Maria da Feira, tem um projeto de investimento de 8,4 milhões de euros e comprometeu-se a criar 100 postos de trabalho até 2021.
A deslocalização da produção da Molaflex foi noticiada pelo Negócios em Janeiro de 2018. Na altura, previa-se que a nova unidade começasse a laborar no final do ano ou no arranque de 2019. A Molaflex empregava, então, cerca de 300 pessoas em São João da Madeira, devendo na nova morada industrial "criar algumas dezenas de postos de trabalho", admitiu a empresa na altura.
Já a Faurecia – Sistemas de Escape Portugal, que fabrica componentes para o setor automóvel e tem cinco unidades em Portugal, viu ser aprovado um "aditamento ao contrato fiscal, que prorroga o projeto de investimento por 12 meses".
Neste caso o Governo apenas concede um aditamento, tendo aprovado o contrato de incentivo ao investimento em Janeiro de 2017. Na altura foi revelado que a francesa ia investir 41,5 milhões na sua fábrica em Bragança para criar 400 novos postos de trabalho.