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DST conquista “Top Employer” com 2.277 trabalhadores
O grupo bracarense foi distinguido como um dos melhores para trabalhar pelo Top Employers Institute, a mais reconhecida empresa internacional de certificação das melhores práticas de recursos humanos de organizações de todo o mundo.
Nascido em 1960, o atual presidente do grupo DST começou literalmente "a partir pedra" aos seis anos, nas pedreiras da empresa fundada pelo pai.
Mestre em Engenharia Civil, José Teixeira elevou a DST ao pódio das construtoras nacionais e converteu o grupo, por si liderado e com os irmãos como acionistas e administradores, numa paleta de negócios movidos a inovação e Aristóteles. Porque acredita que a cultura é o fator de diferenciação para tornar o grupo mais competitivo.
O grupo DST, que fatura mais de 400 milhões de euros e fechou 2022 com um efetivo de 2.277 pessoas, desenvolve a sua atividade na área da engenharia e construção, ambiente, energias renováveis, telecomunicações, imobiliário e "ventures", operando também internacionalmente nos mercados de França, Reino Unido, Holanda, Mónaco e Angola.
No seu complexo-sede em Braga, um "campus" com uma área de 1,2 milhões de metros quadrados, os trabalhadores do grupo DST têm ao dispor "um centro de saúde com consultas gratuitas de medicina geral, dentária e psicologia, uma biblioteca com milhares de obras, um restaurante com refeições variadas diariamente, serviço de manicure, dois campos de futebol, um campo de ténis, dois campos de padle, um circuito de manutenção, diversos espaços de descanso e lazer, nomeadamente spots artísticos que convidam à meditação, à contemplação, à leitura".
E lançou recentemente a segunda edição do curso de Filosofia com a Universidade Católica de Braga, para mais de 500 trabalhadores, a par de cursos especializados em Primeiros Socorros em Saúde Mental e Neurociência.
Eis o universo DST, que acaba de ser distinguido com a mais importante certificação internacional no âmbito das melhores práticas de recursos humanos a nível mundial.
Conquistou o certificado de "Top Employer 2023", atribuído pelo Top Employers Institute, entidade internacional que avalia e auditoria as melhores práticas de recursos humanos nas organizações de todo o mundo, tendo por base a "HR Best practices survey".
"Em Portugal, o leque de empresas certificadas no ano de 2023 é muito restrito, são apenas 37 as que comprovaram estar alinhadas com os mais exigentes padrões de avaliação. A nível mundial, sobem ao pódio 2.053 empresas o que reflete o rigor do programa de certificação", enfatiza a DST, em comunicado.
De acordo com a DST, o Top Employers Institute avaliou o grupo bracarense em categorias como estratégia de pessoas, desempenho ou diversidade e Inclusão, "tendo ficado acima da média mundial em critérios como aquisição de talento, estratégia de negócio, ambiente de trabalho e ‘employer branding’".
"O reconhecimento por parte do Top Employers Institute é importantíssimo pois demonstra que no dstgroup decidimos pelos trabalhadores e pelo valor do trabalho. Estamos focados no seu bem-estar e na construção dos seus sonhos", afirma José Machado, diretor de recursos humanos do grupo.
"Desde o primeiro momento em que são acolhidos no grupo é feito um convite para entrarem no elevador social. Apoiamos os nossos trabalhadores no desenvolvimento de competências, estimulamos o pensamento criativo através da literatura, do teatro, das artes, da poesia e da filosofia. Promovemos investimento em 'hard' e ' skills', apoiamos o desenvolvimento de carreira, desenvolvemos iniciativas tendo em vista o equilíbrio da vida pessoal e profissional dos trabalhadores com um enfoque nas trabalhadoras mães", destaca o mesmo responsável.
Já David Plink, CEO do Top Employers Institute, sublinha que "tempos excecionais trazem à tona o melhor das pessoas e das organizações. E testemunhamos isso no nosso programa de certificação Top Employers deste ano: desempenho excecional dos Top Employers certificados de 2023. Esses empregadores mostraram que se preocupam com o desenvolvimento e o bem-estar dos seus trabalhadores. Ao fazê-lo, enriquecem coletivamente o mundo do trabalho", observa.
Recorde-se que foi com o grupo DST que o Governo andou a negociar a venda da Efacec, numa operação que acabou por abortar, em outubro passado, ao fim de cerca de nove meses de negociações.