Notícia
Dona da Parmalat com OK da Concorrência para compra da proprietária dos queijos Paiva
Gigante dos lacticínios vai integrar os 270 colaboradores que se juntarão aos atuais 450 que trabalham para a multinacional francesa em Portugal que, com a aquisição, passará a contar com duas fábricas no país.
A Autoridade da Concorrência (AdC) deu "luz verde" à compra da Sequeira & Sequeira, proprietária dos queijos Paiva, pela BSA, sociedade-mãe do grupo Lactalis, dona de marcas como a Parmalat ou a Ucal.
Em comunicado, o regulador indica que o conselho de administração deliberou adotar "uma decisão de não oposição à operação de concentração", "uma vez que a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste".
A operação, notificada a 30 de abril, consiste na aquisição pela multinacional francesa do controlo exclusivo da "holding" Sequeira & Sequeira - Comércio de Produtos Alimentares S.A. e respetivas subsidiárias, incluindo a Lacticínios do Paiva, que opera na produção e comercialização de produtos lácteos e queijos, através de marcas próprias e de marca branca, fornecendo retalhistas do setor alimentar em Portugal.
O perímetro da transação - cujo valor não foi divulgado - cobre também as atividades de distribuição do grupo Sequeira & Sequeira em Portugal (de produtos alimentares e bebidas de marcas como a Nestlé, Compal, Pescanova, Sicasal ou Novre para o canal HoReCa, ou seja, para hotéis, restaurantes e cafés, no norte do país, assim como em Cabo Verde e Moçambique.
Segundo um comunicado conjunto, enviado em março, aquando do anúncio do negócio, foi ainda explicado que a operação contempla ainda a integração dos 270 colaboradores que se juntarão aos atuais 450 que trabalham para a Lactalis em Portugal que, agora, com a aquisição, passará também a contar com duas fábricas.
A Sequeira & Sequeira nasceu pelas mãos dos irmãos José e António, que, dando continuidade ao negócio do pai, fundaram o distribuidor de produtos alimentares em 1986 em Vouzela. Em 1992 a Sequeira & Sequeira adquiriu a Lacticínios do Paiva, cuja história remonta a 1933 e que produz, na fábrica de Lamego, vários tipos de queijos - desde flamengos e curados até ao queijo fresco - sendo a marca mais conhecida a Paiva.
Desde a sua aquisição, a Lacticínios do Paiva evoluiu de uma empresa regional para um dos principais produtores independentes de queijo em Portugal e, em 2008, o grupo iniciou a sua atividade de distribuição em Cabo Verde e Moçambique, tendo um volume de negócios na ordem dos 60 milhões de euros.
Em comunicado, o regulador indica que o conselho de administração deliberou adotar "uma decisão de não oposição à operação de concentração", "uma vez que a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste".
O perímetro da transação - cujo valor não foi divulgado - cobre também as atividades de distribuição do grupo Sequeira & Sequeira em Portugal (de produtos alimentares e bebidas de marcas como a Nestlé, Compal, Pescanova, Sicasal ou Novre para o canal HoReCa, ou seja, para hotéis, restaurantes e cafés, no norte do país, assim como em Cabo Verde e Moçambique.
Segundo um comunicado conjunto, enviado em março, aquando do anúncio do negócio, foi ainda explicado que a operação contempla ainda a integração dos 270 colaboradores que se juntarão aos atuais 450 que trabalham para a Lactalis em Portugal que, agora, com a aquisição, passará também a contar com duas fábricas.
A Sequeira & Sequeira nasceu pelas mãos dos irmãos José e António, que, dando continuidade ao negócio do pai, fundaram o distribuidor de produtos alimentares em 1986 em Vouzela. Em 1992 a Sequeira & Sequeira adquiriu a Lacticínios do Paiva, cuja história remonta a 1933 e que produz, na fábrica de Lamego, vários tipos de queijos - desde flamengos e curados até ao queijo fresco - sendo a marca mais conhecida a Paiva.
Desde a sua aquisição, a Lacticínios do Paiva evoluiu de uma empresa regional para um dos principais produtores independentes de queijo em Portugal e, em 2008, o grupo iniciou a sua atividade de distribuição em Cabo Verde e Moçambique, tendo um volume de negócios na ordem dos 60 milhões de euros.