A Tinsa, que é uma das firmas que lidera o mercado de avaliação imobiliária em Espanha, acredita que a construção de fogos habitacionais deve ser retomada no final do próximo ano, ou início de 2016, para fazer face à recuperação da procura de habitações.

No início de 2013 o número de casas vagas era de 583.453, segundo números do Ministério da Indústria citados pelo “Cinco Días”. A Tinsa estima que o número de fogos vagos é, agora, de cerca de 400 mil e que estes serão absorvidos pelo mercado em 2017.

“Poderemos não estar a falar de um stock nulo [de fogos], mas de acabar com o stock estrutural” de activos imobiliários vagos, explicou o responsável de comunicação da Tinsa, citado pelo “Cinco Días”.

Em consequência destas previsões, o grupo de avaliação imobiliária diz que os privados devem voltar a investir na construção imobiliária no final de 2015, ou início de 2016, para que aproveitem o crescimento da procura de habitações nos próximos anos.

A recuperação do produto interno bruto (PIB) e a diminuição do crescimento do desemprego irá sustentar a procura de 100 mil novas casas por ano, ao passo que o ritmo da produção se ficará pelas 50 mil, este ano, e 45 mil, no próximo.

Além disso, estará disponível a carteira de imóveis disponível na Sociedade de Activos da Reestruturação Bancária (SAREB), que foi criado para reunir os activos e que tem 15 anos para se desfazer dos imóveis que eram detidos pela banca.