Notícia
Preço das casas subiu mais de 13% no terceiro trimeste
Apesar do aumento, ritmo desacelerou face ao mesmo período do ano anterior. Subidas são maiores nas habitações já existentes, detalha o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
Os preços das casas subiram 13,1% no terceiro trimestre do ano, o que se traduz num abrandamento de 0,1 pontos percentuais face aos mesmos três meses do ano anterior, divulga esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
De acordo com o instituto, o aumento observado nos preços das habitações existentes foi superior ao das habitações novas, 14,7% e 8,4%, respetivamente.
Entre julho e setembro de 2022, transacionaram-se 42.223 habitações, menos 2,8% que no mesmo período do ano anterior e menos 3,2% face ao segundo trimestre. "No trimestre de referência, o valor das habitações transacionadas atingiu 8,1 mil milhões de euros, mais 9,6% que em idêntico período de 2021", detalha o instituto.
De acordo com o instituto, o aumento observado nos preços das habitações existentes foi superior ao das habitações novas, 14,7% e 8,4%, respetivamente.
As famílias nacionais foram responsáveis por 36.647 transações de alojamento, o que representa 86,8% do total de casas negociadas. "O valor das aquisições de alojamentos realizadas por famílias ascendeu a 6,9 mil milhões de euros, correspondendo a um crescimento homólogo de 8,7% e uma redução de 3,3% face ao trimestre anterior", realça o INE.
Já as transações de compradores estrangeiros totalizaram 2.767 unidades, 6,6% do total.
O instituto português destaca ainda que a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 29,5% do total de casas transacionadas, o que representa um abrandamento de 0,6 pontos percentuais face ao mesmo período do ano anterior. É a segunda vez que o peso da região fica abaixo dos 30%, tendo a primeira ocorrido no primeiro trimestre de 2013.
Já as transações de compradores estrangeiros totalizaram 2.767 unidades, 6,6% do total.
O instituto português destaca ainda que a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 29,5% do total de casas transacionadas, o que representa um abrandamento de 0,6 pontos percentuais face ao mesmo período do ano anterior. É a segunda vez que o peso da região fica abaixo dos 30%, tendo a primeira ocorrido no primeiro trimestre de 2013.
Ainda assim, esta área concentrou 42,1% do montante total das transações de alojamentos (3,4 mil milhões de euros).