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Lucros da Merlin Properties sobem 9% em 2019

A imobiliária espanhola anunciou um aumento dos lucros no ano passado e um dividendo para 2019 que fica 4% acima da remuneração acionista de 2018.

Sérgio Lemos
28 de Fevereiro de 2020 às 00:23
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A espanhola Merlin Properties, cotada em Lisboa desde 15 de janeiro, reportou nesta madrugada de sexta-feira, 28 de janeiro, um lucro operacional de 313,3 milhões de euros (equivalente a 67 cêntimos por ação) em 2019, o que representa um crescimento de 9,2% face ao ano precedente.

 

Já o EBITDA ascendeu a 425,5 milhões de euros, mais 5,4% do que em 2018.

 

No comunicado de apresentação dos resultados, a Merlin dá conta do "excelente comportamento do negócio": a ocupação alcança 94,8% (um incremento de 140 pontos base), com destaque para os escritórios, que sobem 264 pontos base e centros comerciais, com 204 pontos de subida. As rendas (locações) crescem em todos os segmentos, tanto em termos comparáveis ("like-for-like") como em renovações.

 

A empresa comunicou também um dividendo complementar de 32 cêntimos por ação a pagamento em maio, referente a 2019, para um total de 52 cêntimos, 4% mais que em 2018.

 

Além disso, anunciou uma estimativa de retribuição referente ao exercício de 2020 de 244 milhões de euros, ou 52 cêntimos por ação, em linha com a de 2019.

 

Esta imobiliária espanhola, que também possui ativos em Portugal, optou por passar a cotar em Lisboa para além de Madrid, Valência, Barcelona e Bilbao. Veio para cá seguindo o modelo de ‘dual listing’, isto é, a negociar com os mesmos ativos com que está presente no mercado espanhol. O objetivo, segundo os responsáveis, é a aproximação aos investidores portugueses e os ganhos em termos de visibilidade.

 

O dividendo é visto como um dos pontos fortes da Merlin Properties. Na cerimónia de admissão da cotada em bolsa, que aconteceu na véspera da estreia, o CEO da Merlin Properties, Ismael Clemente, confirmou que "o investidor que entrar agora tem direito aos 32 cêntimos que serão previsivelmente declarados" na próxima assembleia-geral. Isto depois de já terem sido distribuídos 20 cêntimos no passado outubro, que ditam que pelo exercício de 2019 os acionistas da Merlin recebam um total de 52 cêntimos por título.

Esta cotada terá de esperar pela revisão do PSI-20, que acontece em março, para poder vir a integrar o índice nacional. Esta "promoção" está sobretudo dependente da liquidez da negociação, uma vez que os rácios necessários em termos de capitalização bolsista serão, à partida, "facilmente" cumpridos pela Merlin, adiantou a presidente da Euronext na mesma cerimónia de admissão, Isabel Ucha.

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