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Investimento em imobiliário arrefece após mais um ano de recordes

Consultoras imobiliárias esperam que o investimento em imobiliário aumente este ano para um máximo histórico, à boleia dos segmentos da habitação e escritórios. Mas, para 2023, anteveem um abrandamento do mercado ou mesmo a suspensão de projetos.

Orçamento do Estado prevê três medidas para combater custos crescentes do crédito à habitação.
Sérgio Lemos
25 de Outubro de 2022 às 08:59
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Os operadores imobiliários antecipam um abrandamento no setor, devido ao aumento das taxas de juro e ao prolongamento da subida dos custos e produção. Esse abrandamento deverá acontecer depois deste ano o setor atingir novos recordes, avança esta terça-feira o jornal Público

Apesar do contexto macroeconómico adverso, as consultoras imobiliárias concordam que, até ao final de 2022, o mercado imobiliário deverá manter-se atrativo e atingir recordes impulsionados pelos segmentos da habitação e escritórios. Segundo a JLL Portugal, o investimento imobiliário deverá atingir este ano 3.400 milhões de euros, um máximo histórico que corresponde a um aumento de 58% face a 2021.

Fechado este ano, o setor antevê um abrandamento do mercado ou mesmo a suspensão de projetos em 2023. A postura "esperar para ver" dos investidores pode vir ainda a afetar projetos que já estavam em fase avançada, alerta.
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