Notícia
Estrangeiros dominaram transacções em imóveis comerciais no arranque do ano
A quase totalidade dos espaços comprados no primeiro trimestre do ano teve capital internacional envolvido, estima a consultora JLL.
05 de Junho de 2017 às 19:09
O capital estrangeiro foi responsável por 92% do total de 359 milhões de euros transaccionados em imobiliário comercial em Portugal no primeiro trimestre deste ano, segundo um estudo divulgado hoje.
De acordo com o estudo Portugal Market Pulse, da consultora JLL, "os investidores nacionais mantêm um peso reduzido no volume investido (8%), apesar de terem realizado cinco das onze operações registadas no mercado nestes primeiros três meses do ano".
Este ano "começou muito dinâmico e, apesar de se terem fechado algumas operações que se encontravam em 'pipeline' [carteira] em 2016, muitas outras ainda estão por concluir: se a maioria dos negócios que estão em curso forem efectivamente concluídos, antevemos o melhor ano de sempre, com a possibilidade de se transaccionarem mais de 2 mil milhões de euros", antecipa Fernando Ferreira, Head of Capital Markets, da JLL, citado em comunicado.
Nos primeiros três meses deste ano, o retalho e os escritórios - com pesos de, respectivamente, 61% e 26% do capital investido - mantiveram-se como os segmentos mais activos, embora a hotelaria também se tenha destacado, com a transacção do Lux Park Hotel.
A maior operação do trimestre foi registada no sector do retalho - a venda do Vila do Conde Outlet, por 130 milhões de euros -, seguindo-se, nos escritórios, a venda do edifício Entreposto, em Lisboa, por 65,5 milhões de euros.
No primeiro trimestre deste ano, a ocupação de escritórios cresceu 34% em termos homólogos para os 43.641 metros quadrados (m2), mais de 60% acima da média trimestral dos últimos cinco anos, fixada em cerca de 27.000 m2.
O comércio de rua "também se mantém muito activo e com boa procura, quer em Lisboa quer no Porto", com as rendas no trimestre a subirem 8% no Chiado, em Lisboa (para os 130 euros/m2/mês), e cerca de 20% na Rua de Santa Catarina, no Porto (para os 60 euros/m2/mês).
De acordo com o estudo Portugal Market Pulse, da consultora JLL, "os investidores nacionais mantêm um peso reduzido no volume investido (8%), apesar de terem realizado cinco das onze operações registadas no mercado nestes primeiros três meses do ano".
Nos primeiros três meses deste ano, o retalho e os escritórios - com pesos de, respectivamente, 61% e 26% do capital investido - mantiveram-se como os segmentos mais activos, embora a hotelaria também se tenha destacado, com a transacção do Lux Park Hotel.
A maior operação do trimestre foi registada no sector do retalho - a venda do Vila do Conde Outlet, por 130 milhões de euros -, seguindo-se, nos escritórios, a venda do edifício Entreposto, em Lisboa, por 65,5 milhões de euros.
No primeiro trimestre deste ano, a ocupação de escritórios cresceu 34% em termos homólogos para os 43.641 metros quadrados (m2), mais de 60% acima da média trimestral dos últimos cinco anos, fixada em cerca de 27.000 m2.
O comércio de rua "também se mantém muito activo e com boa procura, quer em Lisboa quer no Porto", com as rendas no trimestre a subirem 8% no Chiado, em Lisboa (para os 130 euros/m2/mês), e cerca de 20% na Rua de Santa Catarina, no Porto (para os 60 euros/m2/mês).