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UE inclui GNL nas reservas de armazenamento de gás a pedido de Portugal e Espanha

O acordo agora alcançado estipula que os Estados-membros poderão recorrer às reservas de GNL para chegar a um mínimo de 90% para contar para as reservas de gás no subsolo.

PAWEL SUPERNAK/EPA
19 de Maio de 2022 às 12:33
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Os negociadores do Parlamento e do Conselho Europeu chegaram esta quinta-feira a um princípio de acordo sobre as novas regras para estabelecer reservas conjuntas de armazenamento de gás, nas quais se inclui também o gás natural liquefeito (GNL).

Este resultado vai ao encontro do pedido feito por Portugal e Espanha, em troca do seu apoio à proposta de Bruxelas para fixar níveis mínimos de armazenamento em 80% em novembro, antes do inverno, aumentando a parada para 90% a partor de 2022 e até 2026.

De acordo com o jornal Europa Press, o acordo agora alcançado estipula que os Estados-membros poderão recorrer às reservas de GNL para chegar a esse mínimo de 90%, bem como a outros combustíveis alternativos, para contar para as reservas de gás no subsolo, na hora de alcançar os níveis mínimos de armazenamento. 

Há também outras exceções: o esforço de chegar a 85% de armazenamento de gás subterrâneo pode ser conjunto, e para os países com grandes instalações de armazenamento, com a Alemanha, o limite é de 35% do consumo anual de gás nos últimos cinco anos. 

A UE tem 120 infraestruturas de armazenemento de gás em apenas 20 países europeus. 

O acordo prevê também compras conjuntas de gás entre os países da UE. 
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