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Seis estudantes de Ermesinde fazem "switch up" e ganham viagem a Silicon Valley

O Clube Robotese, da Escola Secundária de Ermesinde, ganhou o primeiro prémio “Switch Up”, o novo programa educativo da Galp, com um dispositivo que corta a corrente eléctrica nas salas de informática de forma autónoma. Vão visitar as sedes do Facebook, Google e Apple.

Os seis estudantes do Clube Robotese e o coordenador Paulo Monteiro ganharam o 1.º prémio do "Switch Up" e foram premiados com uma viagem a Silicon Valley.
08 de Junho de 2018 às 12:06
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Uma viagem de sete dias a Silicon Valley, na Califórnia, Estados Unidos, com viagem, estadia e refeições incluídas, onde irão visitar as sedes do Facebook, Google, Apple, entre outras gigantes tecnológicas.

 

Eis o prémio ganho pelos seis estudantes que integram o Clube Robotese, da escola Básica e Secundária de Ermesinde, cujo projecto foi distinguido com o 1.º prémio do Switch Up, o último dos três projectos da Galp na área da educação.

 

O Switch Up juntou-se este ano lectivo à Missão Up, implementada nas escolas do 1.º Ciclo de Ensino Básico desde 2010, e ao Power Up, que decorre nas escolas de 2.º e 3.º ciclo desde 2014.

 

Todos estes programas educativos da Galp, destinados a crianças e jovens, dos 6 aos 18 anos, desafiam os estudantes a desenvolverem actividades e projectos com o objectivo de incentivar a mudança de comportamentos para um consumo mais eficiente de energia, nas escolas e em casa, tendo os projectos vencedores neste ano lectivo sido anunciados esta sexta-feira, 8 de Junho, na Fundação de Serralves, no Porto.

 

No caso do Switch Up, que é financiado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e destinado a alunos com mais de 15 anos, o projecto vencedor, do Clube Robotese, consiste na construção e instalação de um protótipo funcional que corta a corrente eléctrica nas salas de informática, fora das horas de funcionamento e interrupções lectivas, de forma autónoma, evitando, desta forma, desperdícios de energia.

 

De acordo com a descrição do projecto, "o dispositivo para cortar a corrente eléctrica não requer manutenção adicional, salvo a natural substituição de componentes degradados. A única intervenção no equipamento após a sua implementação será a actualização do calendário escolar interno (no caso das escolas), responsável por regular os períodos de actividade, que se altera anualmente e que pode ser colocado facilmente no cartão SD implementado no sistema".

 

Ainda segundo os criadores deste sistema, "o dispositivo é de muito fácil implementação e replicabilidade, tanto a nível de conhecimento técnico, custos e materiais necessários", apresentando ainda "a possibilidade a ser adaptado a diversas instituições, não só educativas, e de dimensões variadas".

 

No futuro, o Clube Robotese pretende também desenvolver uma aplicação para telemóvel que permite o controlo remoto do protótipo para cortar a corrente eléctrica, "evitando, assim, a necessidade de manusear o dispositivo presencialmente". Para esse efeito, equiparam já o dispositivo com capacidades bluetooth. Com esta aplicação, garante, "é possível definir a hora em que a corrente é ligada e desligada, e reverter o equipamento para modo automático no final da utilização".

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