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Repsol entra no setor eólico "onshore" dos EUA com compra de empresa por 715 milhões

A aquisição da ConnectGen ao Quantum Capital Group está sujeita a aprovações regulamentares, prevendo-se que a transação seja concluída até ao final do ano.

A Repsol comprou, em 2021, 49% do parque eólico Delta, situado em Saragoça, a um investidor privado.
D.R.
Diana do Mar dianamar@negocios.pt 08 de Setembro de 2023 às 10:34
A Repsol chegou a acordo para a compra da empresa de energias renováveis ConnectGen, com uma carteira de projetos de 20.000 megawatts (MW) e capacidades de desenvolvimento, por 768 milhões de dólares (cerca de 715 milhões de euros) ao Quantum Capital Group, um fundo norte-americano especializado nos setores da energia e da transição energética, o que lhe vai permitir entrar no setor eólico "onshore" nos Estados Unidos.

O anúncio foi feito, esta sexta-feira, pela Repsol, num comunicado enviado às redações, em que indica que, com este acordo, acrescenta assim "uma importante plataforma de crescimento eólico "onshore" que complementa as capacidades de desenvolvimento solar e de armazenamento adquiridas na sequência da compra de 40% da Hecate Energy em 2021".

"Esta operação reforça a posição da Repsol no setor das energias renováveis, amplia a sua presença internacional e apoia o objetivo estratégico de alcançar 20.000 MW de capacidade instalada até 2030", sublinha a empresa de energia espanhola.

Com sede em Houston (Texas), a ConnectGen é um promotor de energias renováveis com uma abordagem multitecnológica e com capacidades de desenvolvimento interno, particularmente em projetos eólicos "onshore" nos Estados Unidos.

Segundo a Repsol, a carteira de desenvolvimento da ConnectGen inclui 20.000 MW de energia eólica onshore, solar e de armazenamento de energia em várias fases de desenvolvimento, nas regiões mais atrativas dos Estados Unidos.

"Esta carteira de projetos representa a entrada da Repsol no negócio eólico "onshore" nos Estados Unidos, um dos maiores mercados e com maior potencial de crescimento do mundo", frisa a empresa de energia espanhola que tem atualmente 245 MW em funcionamento naquele país e 2.000 MW a nível mundial.

"Esta operação é mais um passo no nosso firme compromisso de transformar a nossa indústria e de nos tornarmos uma empresa zero emissões liquidas até 2050, mantendo ao mesmo tempo o nosso crescimento rentável, a diversificação, a abordagem multienergética e assegurando o retorno para os acionistas", realça o CEO da Repsol, Josu Jon Imaz, citado na mesma nota.

A transação está sujeita a aprovações regulamentares, prevendo que seja concluída até ao final do ano.
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