Notícia
Portuguesa Hyperion quer recomprar central solar no Alentejo à francesa Mirova
No final de 2020, a Mirova integrou o consórcio liderado pela Engie que comprou seis barragens na bacia do Douro à EDP, por 2,2 mil milhões de euros.
A Autoridade da Concorrência deu conta esta quarta-feira de ter sido notificada sobre uma operação de concentração de empresas que consiste na aquisição do controlo exclusivo da Hyperion Energy Elvas pela portuguesa Hyperion Energy Investments.
A empresa a ser comprada é controlada a 90% pela Midgard, que por sua vez é controlada pela francesa Mirova, que no final de 2020 integrou o consórcio liderado pela Engie que comprou seis barragens na bacia do Douro à EDP, por 2,2 mil milhões de euros.
De acordo com a Concorrência, a empresa que será adquirida desenvolveu e detém os direitos de exploração do centro eletroprodutor a partir de energia solar fotovoltaica com 25 MW de capacidade, localizado no concelho de Évora, denominado "Projeto Évora 25".
Na prática trata-se do regresso deste projeto solar no Alentejo, que entrou em operação em 2019, às mãos da Hyperion, depois de em 2018 a empresa portuguesa ter estabelecido um acordo com a Mirova para esta ficar com 90% da central, posição que mantém até hoje. A Hyperion detém os restantes 10%.
Em Portugal, a Mirova tem também uma participação minoritária no consórcio que adquiriu em 2020 e que inclui um portefólio de empresas hidroelétricas do Grupo EDP, através do fundo MET4.
Por sua vez, a Hyperion Energy Investments é uma empresa controlada conjuntamente pelo fundo de capital de risco fechado Helios, gerido pela LYNX Asset Managers e também pelo Mirova Energy Transition 5. A Hyperion "encontra-se ativa na produção de energia elétrica e no desenvolvimento de projetos de energias renováveis, incluindo a prestação de serviços de consultoria a terceiros (nomeadamente, contratos de codesenvolvimento e gestão de processos de engenharia, aquisição e construção), com atividades na Península Ibérica e uma presença crescente nos países da Europa Central e Oriental", indica a AdC.
Criada em 2006, a Hyperion tem apostado sobretudo na energia solar, estando agora a alargar o negócio ao hidrogénio verde. Em novembro deu conta da entrada da Mirova como acionista, através de um aumento de capital de 140 milhões de euros, com vista a acelerar a expansão da empresa para se tentar tornar um produtor independente de eletricidade.
"Esta injeção de capital impulsionará a implantação inicial dos 3,4 GW (gigawatts) do atual pipeline da Hyperion, composto por projetos fotovoltaicos, eólicos, de armazenamento e hidrogénio verde, principalmente em Portugal", disse a Hyperion em comunicado. A empresa já desenvolveu cerca de 50 projetos, tendo ligado à rede em Portugal 270 MW. Além dos parques próprios, a Hyperion também gere ativos de terceiros, com uma carteira de 600 MW.
A empresa a ser comprada é controlada a 90% pela Midgard, que por sua vez é controlada pela francesa Mirova, que no final de 2020 integrou o consórcio liderado pela Engie que comprou seis barragens na bacia do Douro à EDP, por 2,2 mil milhões de euros.
Na prática trata-se do regresso deste projeto solar no Alentejo, que entrou em operação em 2019, às mãos da Hyperion, depois de em 2018 a empresa portuguesa ter estabelecido um acordo com a Mirova para esta ficar com 90% da central, posição que mantém até hoje. A Hyperion detém os restantes 10%.
Em Portugal, a Mirova tem também uma participação minoritária no consórcio que adquiriu em 2020 e que inclui um portefólio de empresas hidroelétricas do Grupo EDP, através do fundo MET4.
Por sua vez, a Hyperion Energy Investments é uma empresa controlada conjuntamente pelo fundo de capital de risco fechado Helios, gerido pela LYNX Asset Managers e também pelo Mirova Energy Transition 5. A Hyperion "encontra-se ativa na produção de energia elétrica e no desenvolvimento de projetos de energias renováveis, incluindo a prestação de serviços de consultoria a terceiros (nomeadamente, contratos de codesenvolvimento e gestão de processos de engenharia, aquisição e construção), com atividades na Península Ibérica e uma presença crescente nos países da Europa Central e Oriental", indica a AdC.
Criada em 2006, a Hyperion tem apostado sobretudo na energia solar, estando agora a alargar o negócio ao hidrogénio verde. Em novembro deu conta da entrada da Mirova como acionista, através de um aumento de capital de 140 milhões de euros, com vista a acelerar a expansão da empresa para se tentar tornar um produtor independente de eletricidade.
"Esta injeção de capital impulsionará a implantação inicial dos 3,4 GW (gigawatts) do atual pipeline da Hyperion, composto por projetos fotovoltaicos, eólicos, de armazenamento e hidrogénio verde, principalmente em Portugal", disse a Hyperion em comunicado. A empresa já desenvolveu cerca de 50 projetos, tendo ligado à rede em Portugal 270 MW. Além dos parques próprios, a Hyperion também gere ativos de terceiros, com uma carteira de 600 MW.