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Países do Norte da Europa defendem redução do preço do petróleo russo

"Acreditamos que agora é o momento de aumentar ainda mais o impacto das nossas sanções, reduzindo o teto do preço do petróleo imposto pelo G7", escreveram os ministros das Relações Exteriores dos seis países, numa carta enviada à Comissão Europeia.

Na fase inicial do conflito Israel-Hamas, as cotações do crude reagiram em alta. Mas depois estabilizaram e até acabaram por cair. Ainda assim, o perigo mantém-se.
Fabian Bimmer/Reuters
14 de Janeiro de 2025 às 09:28
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Seis países do norte da Europa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letónia, Lituânia e Suécia, pediram à Comissão Europeia que promova urgentemente uma redução no teto do preço do petróleo russo, atualmente fixado em 60 dólares por barril.

"Acreditamos que agora é o momento de aumentar ainda mais o impacto das nossas sanções, reduzindo o teto do preço do petróleo imposto pelo G7 [Grupo dos países mais industrializados do mundo]", escreveram os ministros das Relações Exteriores dos seis países numa carta enviada ao Alto Representante para a Política Externa da União Europeia, Kaja Kallas, bem como à Comissária para os Serviços Financeiros, Maria Luís Albuquerque.

Os chefes da diplomacia da Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letónia, Lituânia e Suécia estão convictos que "as medidas que afetam as receitas de exportação de petróleo são cruciais, porque reduzem a principal fonte de renda da Rússia" para financiar a guerra contra a Ucrânia.

"Dada sua capacidade limitada de armazenamento e sua forte dependência das exportações de energia para obter receita, a Rússia não tem alternativa a não ser continuar a exportar petróleo, mesmo a um preço substancialmente mais baixo", observam.

Os seis signatários da carta também pedem outras medidas para limitar as receitas russas com as exportações de petróleo, incluindo, entre outras, ações "mais fortes" contra a chamada "frota fantasma" e sanções contra aqueles que facilitam o comércio de petróleo.

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