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Lucro da EDP sobe 45% para 146 milhões de euros até março
A elétrica sublinha que os resultados do primeiro trimestre tiverem "um impacto reduzido" do período de confinamento que teve início a meio de março. A dívida líquida atingiu o valor mais baixo dos últimos 13 anos.
A elétrica sublinha que os resultados em análise tiverem "um impacto reduzido do período de confinamento associado à pandemia Covid-19, que teve início nos nossos principais mercados em meados de março".
No mesmo comunicado, a EDP lembra que estes resultados comparam com um período que tinha sido fortemente penalizado
por um volume de produção de energia hídrica anormalmente baixo. Em Portugal atingiu níveis 48% inferiors face à média histórica.
A empresa explica ainda que o resultado líquido deste primeiro trimestre foi penalizado "pelo impacto negativo não-recorrente da recompra da obrigação híbrida da empresa executada no período (-45 milhões de euros)". Excluindo este efeito e o pagamento da contribuição extraordinária sobre o setor energético (CESE) em Portugal no valor de 61 milhões de euros, o resultado líquido recorrente apresenta um crescimento de 51%, para 252 milhões de euros.
A EDP sublinha ainda que os resultados traduzem também o "impacto positivo da gestão proactiva da dívida nos últimos trimestres, num contexto de taxas de juro baixas e trajetória descendente das mesmas no Brasil no último ano, que contribuiu para uma redução do custo médio de dívida para 3,4%.
No final de março, a dívida liquidada EDP situava-se em 12,7 mil milhões de euros, um valor que representa uma queda de 8% e "o valor absoluto mais baixo dos últimos 13 anos (desde 2007)", detalha a elétrica.
O investimento consolidado aumentou 24% para um total de 425 milhões de euros, 80% dos quais dedicados à expansão que foi maioritariamente focada em renováveis (80%) e em redes (20%) com destaque para projectos de transmissão no Brasil.
(notícia atualizada às 17h12)