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Igneo quer vender posição minoritária na portuguesa Finerge
A Finerge é detida a 100% por fundos de infraestruturas geridos pela Igneo, que agora quer vender participação minoritária.
A gestora de ativos Igneo Infrastructure Partners mandatou o banco UBS para vender uma participação minoritária na Finerge, uma das principais empresas de produção de energia renovável em Portugal, refere o Expresso.
O processo de venda deve arrancar no início de 2023, colocando no mercado parte das ações da Finerge que são detidas através do veículo European Diversified Infrastructure Fund I, mas mantendo na Igneo a maioria do capital da Finerge através de outros veículos de investimento, diz a mesma publicação, citando o portal Inframation.
A empresa de produção de energia renovável, recorde-se, é detida a 100% por fundos de infraestruturas geridos pela Igneo. O passado dia 2 de dezembro concluiu uma operação de refinanciamento no valor de 2,3 mil milhões de euros, com o objetivo de acelerar a expansão em Portugal e Espanha.
Nessa altura, adiantou em comunicado que tencionava integrar um parceiro minoritário. A Finerge revelou ainda que pretende aumentar a produção energética em 1 gigawatt (GW), em energia eólica e solar em pipeline, nos próximos dois anos.
No passado dia 27 de outubro, o jornal espanhol El Economista avançou que a Igneo estaria a realizar a operação de refinanciamento da Finerge com vista à venda da empresa liderada por Pedro Norton por um valor de cerca de mil milhões de euros. Contudo, fonte oficial da empresa disse nessa altura ao Negócios que o acionista australiano não pretendia desinvestir.