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EDP Renováveis estabelece project finance para 120 megawatts no Brasil

As estruturas contratuais de project finance são dirigidas ao projecto Baixa do Feijão, que compreende quatro parques eólicos com capacidade total de 120 megawatts.

O Haitong avalia as acções da EDP Renováveis em 8,00 euros, o que implica um potencial de valorização 35%. A recomendação é de comprar.

O banco de investimento assinala que a EDP Renováveis apresenta uma avaliação “muito atractiva”, estando a negociar em bolsa tendo em conta um cenário “muito pessimista”, com um crescimento nulo na capacidade instalada e um aumento de 50 pontos base no custo médio do capital. Trata-se de uma avaliação “injustificada, pois acreditamos que a acção deve começar a apresentar uma melhor prestação assim que as notícias nos Estados Unidos confirmarem que não era tão más como o esperado”.

O Haitong considera que o mercado reagiu de forma exageradamente negativa aos riscos regulatórios nos Estados Unidos devido à vitória de Donald Trump nas eleições. “Dado que a regulação nos Estados Unidos advém de três fontes (Presidente, Congresso e Estados) e pelo menos duas não mudaram, acreditamos que o risco regulatório é mais baixo do que está a ser apreendido pelo mercado”, acrescenta.
Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 26 de Janeiro de 2015 às 21:12
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A EDP Renováveis estabeleceu estruturas contractuais de project finance com o Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social do Brasil (BNDES) para o projecto Baixa do Feijão, que compreende quatro parques eólicos com capacidade total de 120 megawatts, informou a empresa em comunicado emitido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

O projecto Baixa do Feijão, actualmente em fase de construção, está localizado no Estado do Rio Grande do Norte, um dos locais mais ventosos do Brasil.

 

De acordo com o comunicado, a dívida de longo prazo contratada totaliza 306 milhões de reais (cerca de 105,6 milhões de euros). "A execução desta operação reflecte a estratégia de financiamento da EDPR, baseada na contratação de dívida de longo prazo em moeda local a preços competitivos, tendo como objectivo minimizar os riscos de refinanciamento e reduzir os riscos de variações cambiais", acrescenta a empresa liderada por Manso Neto.

 

Em Dezembro de 2011, no Leilão de Energia A-5 do Brasil, a EDPR assegurou, para os parques eólicos mencionados, Contratos de Aquisição de Energia ("CAE") a 20 anos com início em Janeiro de 2016.

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