Notícia
EDP Renováveis diz que projecto offshore em França está a avançar
A EDP Renováveis garante que o projecto para uma nova central eólica marítima em França continua a avançar. A companhia rejeita também participar em projectos sem tarifas bonificadas, tal como nos recentes leilões offshore na Alemanha.
O novo projecto "offshore" (marítimo) da EDP Renováveis em França continua a avançar. O projecto já ganhou luz verde de Bruxelas e o consórcio já escolheu inclusivamente o fornecedor.
"O facto da União Europeia ter aprovado a transacção foi uma grande melhoria. Vamos continuar a desenvolvê-lo e vamos tomar as decisões na altura certa", disse o presidente executivo da EDP Renováveis esta quarta-feira, 3 de Maio, numa conversa telefónica com analistas.
"O grande ponto de interrogação, sobre quem iria ser o fornecedor, está resolvido. Podemos agora resumir o trabalho numa velocidade mais rápida que anteriormente", afirmou João Manso Neto.
A EDP Renováveis anunciou no início de Março que se tinha aliado à francesa Engie para apresentar propostas num leilão para construir e operar uma central eólica marítima.
A proposta diz respeito a uma central ao largo da cidade de Dunquerque, no nordeste do país, que terá uma capacidade entre 250 a 750 megawatts (MW).
O consórcio luso-gaulês já desenvolveu anteriormente outros projectos eólico-marítimos em França como Dieppe-Le Tréport (500 MW) e nas ilhas de Yeu e Noirmoutier (500 MW).
João Manso Neto também foi questionado sobre se a EDP Renováveis estaria interessada no futuro a concorrer a projectos cuja produção tenha de ser vendida em mercado, tal como sucedeu recentemente nos leilões para centrais eólicas marítimas na Alemanha.
Em resposta, o gestor afastou a possibilidade e defendeu os projectos com tarifas bonificadas.
João Manso Neto disse que centrais sem tarifa bonificada não são o "modelo de negócio adequado" para a EDP Renováveis, pois numa "indústria de capital intensivo" como a da energia renovável, "quando o vento sopra mais ou quando o sol brilha mais os preços têm a tendência a descer".
"A forma de fazer projectos em terra, no mar ou centrais solares, deve ser sempre baseada em preços estáveis definidos através de um leilão", defendeu na chamada com analistas.
"Este é o nosso ponto de vista. Não mudámos a nossa opinião e ao observarmos a realidade, cada vez mais pensamos que faz sentido" as tarifas bonificadas, concluiu João Manso Neto.
Durante a chamada com analistas, o gestor não fez qualquer referência à oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela EDP para comprar os 22,5% da empresa que estão nas mãos dos minoritários.
A EDP Renováveis teve lucros de 67,9 milhões de euros, menos 9% face aos 74,9 milhões de euros registados em período homólogo.
"O facto da União Europeia ter aprovado a transacção foi uma grande melhoria. Vamos continuar a desenvolvê-lo e vamos tomar as decisões na altura certa", disse o presidente executivo da EDP Renováveis esta quarta-feira, 3 de Maio, numa conversa telefónica com analistas.
A EDP Renováveis anunciou no início de Março que se tinha aliado à francesa Engie para apresentar propostas num leilão para construir e operar uma central eólica marítima.
A proposta diz respeito a uma central ao largo da cidade de Dunquerque, no nordeste do país, que terá uma capacidade entre 250 a 750 megawatts (MW).
O consórcio luso-gaulês já desenvolveu anteriormente outros projectos eólico-marítimos em França como Dieppe-Le Tréport (500 MW) e nas ilhas de Yeu e Noirmoutier (500 MW).
João Manso Neto também foi questionado sobre se a EDP Renováveis estaria interessada no futuro a concorrer a projectos cuja produção tenha de ser vendida em mercado, tal como sucedeu recentemente nos leilões para centrais eólicas marítimas na Alemanha.
Em resposta, o gestor afastou a possibilidade e defendeu os projectos com tarifas bonificadas.
João Manso Neto disse que centrais sem tarifa bonificada não são o "modelo de negócio adequado" para a EDP Renováveis, pois numa "indústria de capital intensivo" como a da energia renovável, "quando o vento sopra mais ou quando o sol brilha mais os preços têm a tendência a descer".
"A forma de fazer projectos em terra, no mar ou centrais solares, deve ser sempre baseada em preços estáveis definidos através de um leilão", defendeu na chamada com analistas.
"Este é o nosso ponto de vista. Não mudámos a nossa opinião e ao observarmos a realidade, cada vez mais pensamos que faz sentido" as tarifas bonificadas, concluiu João Manso Neto.
Durante a chamada com analistas, o gestor não fez qualquer referência à oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela EDP para comprar os 22,5% da empresa que estão nas mãos dos minoritários.
A EDP Renováveis teve lucros de 67,9 milhões de euros, menos 9% face aos 74,9 milhões de euros registados em período homólogo.