Notícia
Consumidores europeus podem poupar 175 mil milhões por ano com eletrificação da economia
"Com as políticas certas para evitar importações de combustíveis fósseis, os consumidores europeus podem economizar 175 mil milhões de euros por ano e ter contas de energia mais baratas", diz o mais recente estudo da Eurelectric.
Até 2040, a capacidade de eletrificar vários setores económicos (edifícios, transportes e indústria) terá de triplicar na União Europeia (UE) e a expansão das energias renováveis deverá multiplicar-se por 10, com vista a chegar a uma oferta firme e estável de energia elétrica capaz de satisfazer uma procura de cerca de 4.600 TWh.
Dez anos mais tarde, em 2050, a procura de energia elétrica na UE terá já aumentado entre 66 e 93% face aos níveis 2015; a eficiência energética terá aumentado até 41%; entre 58 e 71% da procura de energia dirá respeito a consumos eletrificados; até 82% da produção de eletricidade terá origem em fontes renováveis; estarão instalados até sete vezes mais GW de capacidade renovável, a uma média entre 71 e 98 GW por ano; e serão gerados até 782 TWh de flexibilidade na rede através de novas soluções de armazenamento.
As conclusões são do mais recente estudo "Vias Rápidas para a Descarbonização" da Eurelectric - associação que representa os interesses do setor elétrico europeu -, que traça dois cenários futuros inspirados nas políticas Fit for 55 e REPowerEU da União Europeia, e um terceiro cenário de "ação radical" para alcançar a neutralidade carbónica já em 2040.
"A introdução do pacote Fit for 55 da UE aumentou significativamente a ambição de descarbonização na Europa e, com isso, a necessidade de um progresso mais rápido na descarbonização dos usos finais da energia", disse Kristian Ruby, secretário-geral da Eurelectric.
Traçando diferentes metas e etapas-chave para 2030, 2040 e 2050, o estudo (que contou também com a colaboração da consultora Accenture) confirma o papel fundamental da eletrificação com origem em fontes limpas para acelerar o caminho da UE para um cenário de emissões zero e destaca também o seu potencial para reduzir as faturas energéticas das famílias.
"Com as políticas certas para evitar importações de combustíveis fósseis, os consumidores europeus podem economizar 175 mil milhões de euros por ano e ter contas de energia mais baratas", diz a associação, que além da eletrificação dos consumos admite também o "uso do hidrogénio verde apenas nos setores onde for mais eficaz".
"A UE tem metas altamente ambiciosas já para 2030. Todas as mudanças radicais que alcançarmos nesta década determinarão depois a capacidade de cumprir qualquer meta que possamos estabelecer para 2040. É por isso que nos devemos concentrar em fazer progressos no terreno agora. Isto implica garantir a confiança dos investidores, alcançar uma velocidade máxima no licenciamento de projetos renováveis e novas infraestruturas, defender a competitividade e modernizar as redes elétricas para que sejam capazes de gerir um sistema elétrico maior e mais complexo", disse o novo presidente da Eurelectric e CEO da E.ON, Leonhard Birnbaum.
Em comunicado, a Eurelectric sublinha que "o sucesso da Europa depende de fatores críticos, tais como a reforma do mercado elétrico, aceleração do licenciamento de projetos renováveis, investimento em redes elétricas e maior competitividade industrial", acrescentando que até 2050 70% do consumo energético nos transportes, edifícios e indústria (ainda muito dependentes de combustíveis fósseis) deverá ser descarbonizado.
Destes três setores, os transportes estão mais avançados na transição energética, com previsões de uma redução de, pelo menos, 53% no uso de energia em 2050, por comparação com 2015.
O estudo destaca assim que a eletricidade limpa e renovável é a melhor solução económica para reduzir as emissões poluentes e o uso de energia, graças a uma eficiência energética superior, sendo essenciais "investimentos massivos em geração de energia limpa e infraestruturas de rede, para uma transição energética bem sucedida".
A Eurelectric reconhece também que os diferentes países da UE têm pontos de partidas diferentes para o processo de descarbonização e transição energética, o que exige "soluções à medida".
Dez anos mais tarde, em 2050, a procura de energia elétrica na UE terá já aumentado entre 66 e 93% face aos níveis 2015; a eficiência energética terá aumentado até 41%; entre 58 e 71% da procura de energia dirá respeito a consumos eletrificados; até 82% da produção de eletricidade terá origem em fontes renováveis; estarão instalados até sete vezes mais GW de capacidade renovável, a uma média entre 71 e 98 GW por ano; e serão gerados até 782 TWh de flexibilidade na rede através de novas soluções de armazenamento.
"A introdução do pacote Fit for 55 da UE aumentou significativamente a ambição de descarbonização na Europa e, com isso, a necessidade de um progresso mais rápido na descarbonização dos usos finais da energia", disse Kristian Ruby, secretário-geral da Eurelectric.
Traçando diferentes metas e etapas-chave para 2030, 2040 e 2050, o estudo (que contou também com a colaboração da consultora Accenture) confirma o papel fundamental da eletrificação com origem em fontes limpas para acelerar o caminho da UE para um cenário de emissões zero e destaca também o seu potencial para reduzir as faturas energéticas das famílias.
"Com as políticas certas para evitar importações de combustíveis fósseis, os consumidores europeus podem economizar 175 mil milhões de euros por ano e ter contas de energia mais baratas", diz a associação, que além da eletrificação dos consumos admite também o "uso do hidrogénio verde apenas nos setores onde for mais eficaz".
"A UE tem metas altamente ambiciosas já para 2030. Todas as mudanças radicais que alcançarmos nesta década determinarão depois a capacidade de cumprir qualquer meta que possamos estabelecer para 2040. É por isso que nos devemos concentrar em fazer progressos no terreno agora. Isto implica garantir a confiança dos investidores, alcançar uma velocidade máxima no licenciamento de projetos renováveis e novas infraestruturas, defender a competitividade e modernizar as redes elétricas para que sejam capazes de gerir um sistema elétrico maior e mais complexo", disse o novo presidente da Eurelectric e CEO da E.ON, Leonhard Birnbaum.
Em comunicado, a Eurelectric sublinha que "o sucesso da Europa depende de fatores críticos, tais como a reforma do mercado elétrico, aceleração do licenciamento de projetos renováveis, investimento em redes elétricas e maior competitividade industrial", acrescentando que até 2050 70% do consumo energético nos transportes, edifícios e indústria (ainda muito dependentes de combustíveis fósseis) deverá ser descarbonizado.
Destes três setores, os transportes estão mais avançados na transição energética, com previsões de uma redução de, pelo menos, 53% no uso de energia em 2050, por comparação com 2015.
O estudo destaca assim que a eletricidade limpa e renovável é a melhor solução económica para reduzir as emissões poluentes e o uso de energia, graças a uma eficiência energética superior, sendo essenciais "investimentos massivos em geração de energia limpa e infraestruturas de rede, para uma transição energética bem sucedida".
A Eurelectric reconhece também que os diferentes países da UE têm pontos de partidas diferentes para o processo de descarbonização e transição energética, o que exige "soluções à medida".