Notícia
Alemanha nacionaliza Uniper com injeção de 8 mil milhões
Tal como já tinha vindo a ser falado, o governo alemão optou pela nacionalização da maior importadora de gás da Alemanha. A injeção de capital rondou os oito mil milhões de euros e o Estado passará a deter 99% da empresa.
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Depois de vários rumores e considerações por membros do governo, a Alemanha vai nacionalizar a maior importadora de gás do país, a Uniper. É esperada que a aquisição esteja comprida até ao final do mês.
O executivo do chanceler Olaf Scholz revelou que vai controlar cerca de 99% da energética, após ter injetado 8 mil milhões de euros na empresa e ter comprado a participação maioritária, que pertencia à Fortum, detida maioritariamente pelo governo finlandês.
A Uniper acumulou cerca de 8,5 mil milhões de euros em perdas relativas ao mercado do gás, depois dos preços desta matéria-prima terem escalado, na sequência da invasão russa da Ucrânia.
O Estado alemão fica assim com 78% da participação da Fortum, numa compra de 480 milhões de euros. Esta compra levanta ainda questões sobre uma taxa imposta às energéticas pelo governo alemão que deverá entrar em vigor a um de outubro.
O governo alemão está ainda a preparar a aquisição de mais duas energéticas, a VNG e a Securing Energy for Europe (SEFE), de acordo com a Bloomberg. No entanto as negociações têm sido "complexas" - palavra usada por Robert Habeck, Ministro da Economia do país.
No caso da VNG, as questões prendem-se com os custos para substituir o gás proveniente da Rússia, que podem chegar mil milhões de euros, que ficarão do lado do Estado caso a operação seja concretizada.
Já a nacionalização da SEFE, antiga Gazprom Germania, incorre no risco de o dinheiro da aquisição ir parar a mãos russas, uma vez que a lei alemã poderá requerer o pagamento de uma compensação aos antigo donos da empresa.
O executivo do chanceler Olaf Scholz revelou que vai controlar cerca de 99% da energética, após ter injetado 8 mil milhões de euros na empresa e ter comprado a participação maioritária, que pertencia à Fortum, detida maioritariamente pelo governo finlandês.
O Estado alemão fica assim com 78% da participação da Fortum, numa compra de 480 milhões de euros. Esta compra levanta ainda questões sobre uma taxa imposta às energéticas pelo governo alemão que deverá entrar em vigor a um de outubro.
O governo alemão está ainda a preparar a aquisição de mais duas energéticas, a VNG e a Securing Energy for Europe (SEFE), de acordo com a Bloomberg. No entanto as negociações têm sido "complexas" - palavra usada por Robert Habeck, Ministro da Economia do país.
No caso da VNG, as questões prendem-se com os custos para substituir o gás proveniente da Rússia, que podem chegar mil milhões de euros, que ficarão do lado do Estado caso a operação seja concretizada.
Já a nacionalização da SEFE, antiga Gazprom Germania, incorre no risco de o dinheiro da aquisição ir parar a mãos russas, uma vez que a lei alemã poderá requerer o pagamento de uma compensação aos antigo donos da empresa.