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White prevê atingir «break-even» em 2006
A White, marca da unidade de «charters» detida pela TAP, prevê atingir resultados líquidos positivos em 2006, com aumento das receitas e uma redução de custos, adiantou o administrador delegado Gil Trigo.
A White, marca da unidade de «charters» detida pela TAP, prevê atingir resultados líquidos positivos em 2006, com aumento das receitas e uma redução de custos, adiantou o administrador delegado Gil Trigo.
Gil Trigo, durante o voo inaugural da White, explicou que esta meta será fruto «de uma frota que permitirá reduzir custos, da aquisição de dois aviões que permitirão mais receitas e de uma melhor operação».
A empresa de voos não-regulares («charters»), controlada pela TAP e pela agência de viagens Abreu, pretende operar com dois Airbus 310 e 300 durante os 12 meses do ano, recorrendo a uma terceira aeronave em períodos de maior procura.
A White já está em operação com o A-310 e irá adquirir a segunda unidade no final do ano, adiantou o mesmo responsável, na Madeira.
Actualmente, a White está a trabalhar com os operadores Abreu, Mundo VIP, Empty Lag e Terra Brasil, mas Gil Trigo está disponível para alargar as parcerias a outros operadores nacionais e internacionais.
Para 2005, a White prevê ainda registar resultados negativos, estimando aumentar o volume de negócios face aos 23 milhões de euros de 2004.
O lançamento da nova marca comercial da empresa de «charters» da TAP e da Abreu foi anunciado em Novembro de 2004 durante o congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).
No futuro, o objectivo da TAP é transferir os activos bem como o passivo da Yes para a então companhia de aviação White. A 31 de Dezembro de 2004, a Yes detinha um passivo de 12 milhões de euros, um montante que Gil Trigo diz querer reduzir.
A Yes é detida em 75,5% pela TAP e em 24,5% pela Abreu com um capital social de 2,6 milhões de euros.
A jornalista viajou à Madeira a convite da White