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Vitorino, Catroga e Sousa Gomes no Conselho Geral da EDP

Já estão decididos os nomes independentes que irão acompanhar António Almeida no Conselho Geral de Supervisão que faz parte do novo modelo de gestão da EDP. O ex-comissário europeu António Vitorino é um dos nomes escolhidos por consenso entre os accionist

21 de Março de 2006 às 09:07
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Já estão decididos os nomes independentes que irão acompanhar António Almeida no Conselho Geral de Supervisão que faz parte do novo modelo de gestão da EDP. O ex-comissário europeu António Vitorino é um dos nomes escolhidos por consenso entre os accionistas privados e o Estado, noticiou o «Diário de Notícias».

Como o escritório de António Vitorino presta, nesta momento, assessoria jurídica à Galp - e como esta empresa começará a partir de Setembro a concorrer directamente com a EDP nos mercados do gás e da electricidade - parece inevitável que essa relação deixe de existir.

Para além de Vitorino, foram escolhidos mais dois ex-governantes. Eduardo Catroga, o último ministro das Finanças de Cavaco Silva, e António Sousa Gomes, que nos anos 90 presidiu à Cimpor. Quanto a Eduardo Catroga, para além de presidir à Sapec é também administrador do Banco Finantia.

Nos nomes acordados pelos accionistas incluem-se ainda dois universitários de grande prestígio. Vítor Gonçalves, presidente do conselho directivo do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), e Alberto Castro, director da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica do Porto.

Para além destas figuras, o DN apurou que os nomes de consenso incluem ainda mais dois juristas e um especialista em auditoria cuja identidade não é conhecida. Depois de escolhidos os independentes falta agora conhecer que nomes irão os accionistas indicar para defender os seus interesses no Conselho Geral. Será só um representante por cada accionista de referência.

O Conselho Geral de Supervisão é uma das inovações que o novo modelo de gestão da EDP veio trazer. Concebido pelo núcleo de accionistas privados, pareceu inspirar-se no modelo de governance do BCP. Haverá um Conselho de Administração Executivo profissionalizado e independente, que passará a partir de 30 de Março a ser presidido por António Mexia. Este deverá ouvir as orientações estratégicas e prestar contas ao Conselho Geral de Supervisão, o qual terá também funções consultivas.

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