Notícia
Vinci “congratula-se” com a compra da ANA
A francesa Vinci, que venceu a privatização da ANA, disse já em comunicado que se “congratula por a sua proposta ter sido escolhida pelo Governo português para a aquisição da ANA - Aeroportos de Portugal e reafirma os seus compromissos com Portugal”.
A empresa diz que a “ANA integra um conjunto de plataformas aeroportuárias de grande qualidade, com mais de 30 milhões de passageiros acolhidos em 2012, na maioria internacionais, e um crescimento de tráfego superior a 4%, em média, nos últimos dez anos. O hub de Lisboa constitui uma mais-valia fundamental, graças à sua posição estratégica para destinos de forte crescimento (Brasil, África Lusófona – Angola e Moçambique)”.
A empresa adianta ainda que “também o Aeroporto Francisco Sá Carneiro é plataforma crucial na expansão para todo o Norte Atlântico. As actividades da ANA cobrem a gestão de plataformas aeroportuárias e dos seus espaços comerciais, bem como serviços de assistência no solo”.
A Vinci afirma ainda que “com a aquisição da ANA, a VINCI Airports, filial da VINCI Concessions, torna-se num actor internacional de primeiro plano nas concessões aeroportuárias, com 23 aeroportos geridos em Portugal, França e no Camboja, que acolhem mais de 40 milhões de passageiros por ano – incluindo um hub de mais de 15 milhões de passageiros –, e um volume de negócios global de mais de 600 milhões de euros, para um EBITDA de cerca de 270 milhões de euros”.
A Vinci ofereceu 3.080 milhões de euros pela ANA, numa concessão a 50 anos.