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Unicel quer ser quarto operador móvel no mercado da Vivo
A Vivo, participada da Portugal Telecom para o mercado de telemóveis no Brasil, unidade que a Sonae admite alienar caso vença a oferta hostil, enfrentará nova concorrência com a entrada de um quarto operador de telefonia no Estado de São Paulo, caso a Uni
A Vivo, participada da Portugal Telecom para o mercado de telemóveis no Brasil, unidade que a Sonae admite alienar caso vença a oferta hostil, enfrentará nova concorrência com a entrada de um quarto operador de telefonia no Estado de São Paulo, caso a Unicel garanta a licença que se propôs adquirir, ontem, em Brasília.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o regulador brasileiro, colocou à venda licenças para operar na 2G (segunda geração móvel) para seis estados do Nordeste e dois lotes para o interior de São Paulo. Dos oito interessados que compraram o caderno de encargos do concurso, somente a Unicel, uma empresa de comunicação via rádio, o designado "trunking", apresentou garantias para continuar a disputar uma licença móvel para a Grande São Paulo.
O valor-base da licitação é 37 milhões de euros e o envelope com a proposta financeira da concorrente será aberto no dia 7 de Março. Um quarto operador só conseguirá mercado esmagando as margens dos outros concorrentes, como a Telesp Celular, subsidiária da Vivo.
Para Roger Oey, analista do Banif Primus, este leilão conferirá um aumento do "sentimento negativo em relação à acção", combinado com as perspectivas de "resultados operacionais fracos para as empresas da Vivo no quarto trimestre de 2005, com redução da margem do Ebitda sobre o trimestre anterior".