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Três empresas portuguesas recebem seis milhões de Bruxelas

Ophiomics, AddVolt e Smartex são as empresas portuguesas que conseguiram subvenções e investimento em capital próprio de Bruxelas que vão até aos 3 milhões de euros.

Reuters
05 de Dezembro de 2019 às 14:59
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Há três empresas portuguesas entre as 75 que vão receber 278 milhões de Bruxelas para financiar o seu arranque ou atividade como pequena e média empresa.

As empresas portuguesas que conseguiram a sua fatia foram a Ophiomics, a AddVolt e a Smartex. A primeira é uma empresa lisboeta que desenvolveu uma ferramenta preditiva para fazer a triagem de doentes que vão receber um transplante de fígado, com o objetivo de salvar mais vidas. A Ophiomics vai receber uma subvenção de mais de 756 mil euros e um investimento em capital próprio de 3 milhões de euros.

A AddVolt, do Porto, é uma empresa tecnológica que está agora em fase de arranque. Esta empresa desenvolveu uma forma de aproveitar a energia da travagem na estrada para alimentar a frescura dentro de camiões frigorícos. O nível de combustíveis fósseis gastos na refrigeração são reduzidos desta forma, ao mesmo tempo que diminui o ruído e emissões de dióxido de carbono. Vai receber uma subvenção de 1,68 milhões de euros.

Por fim, a Smartex desenvolveu uma aplicação informática baseada na inteligência artificial para inspecionar, de modo automático, os defeitos de fabrico na indústria têxtil. Vai receber uma subvenção ligeiramente superior a um milhão de euros e um investimento em capital próprio de 1,37 milhões de euros.

Com estas ajudas, o Conselho Europeu de Inovação (CEI) vai proceder à maior ronda de financiamento dentro da fase piloto do "Acelerador", com o objetivo de promover a inovação. 39 das selecionadas vão receber uma subvenção e um investimento direto em capitais próprios. Esta é a primeira vez que o financiamento misto é atribuído, permitindo até 17,5 milhões por empresa.

Paralelamente, a Comissão assinou igualmente um acordo com o Grupo do Banco Europeu de Investimento para criar um fundo específico do CEI para gerir o investimento em capitais próprios.

As empresas em fase de arranque e as PME selecionadas para apoio do projeto-piloto do CEI cobrem 15 Estados-Membros e cinco países associados. França e Israel a terem o maior número de projetos de financiamento misto (seis cada) e a Suíça e a Alemanha o maior número de projetos apenas com subvenções (9 e 6, respetivamente).

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