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Trabalhadores e operadores dos portos chegam a acordo sobre serviços mínimos
Representantes dos trabalhadores dos portos de Lisboa, Setúbal, Figueira da Foz e Aveiro e dos operadores chegaram a um acordo sobre os serviços mínimos alargados para as greves parciais anunciadas até 7 de Novembro.
27 de Outubro de 2012 às 11:32
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![](http://www.jornaldenegocios.pt/images/2012_02/trabalho_exportacao_importacao_carga_contentores_not_alto.jpg)
Sem detalhar dados, o presidente do Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, Vítor Dias, disse à agência Lusa que se trata de "um bom acordo, semelhante ao anterior".
Os serviços mínimos estavam até agora fixados pelo acordo de 2004, contra o qual se manifestaram os operadores alegando que a importância da utilização dos portos - sobretudo para o sector exportador - alterou-se desde essa altura, segundo o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro.
A 13 de Setembro, o Governo aprovou uma proposta de lei sobre a revisão do regime do trabalho portuário, uma semana depois de ter chegado a acordo com alguns sindicatos, afectos à UGT, e operadores.
O novo regime, com o qual o Governo pretende descer a factura portuária entre 25 a 30% e tornar o sector mais competitivo, é visto pelos sindicatos como uma ameaça à manutenção de postos de trabalho.
A revisão do regime jurídico do trabalho portuário, aprovada no início de Setembro, fez subir de tom dos protestos dos estivadores, sucedendo-se desde então as greves, existindo neste momento pré-aviso de greve parcial até 7 de Novembro.