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Trabalhadores do Metro suspendem greves para reunir com a gerência

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa decidiram hoje, por unanimidade, em plenário geral, suspender a apresentação de novos pré-avisos de greve, decidindo-se pela marcação de uma reunião urgente com o conselho de gerência da empresa pública.

09 de Novembro de 2006 às 13:43
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Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa decidiram hoje, por unanimidade, em plenário geral, suspender a apresentação de novos pré-avisos de greve, decidindo-se pela marcação de uma reunião urgente com o conselho de gerência da empresa pública.

De acordo com Paulo Alves, da Comissão de Trabalhadores da Metro de Lisboa, os representantes sindicais dos funcionários da companhia irão enviar ainda hoje uma carta ao conselho de gerência com vista à marcação de uma reunião urgente sobre a revisão do acordo geral de empresa.

Joaquim Reis, que na passada sexta-feira substituiu Mineiro Aires à frente do conselho de gerência da Metro de Lisboa tinha assegurado no início desta semana que não haveria diálogo com os representantes sindicais sobre a revisão do acordo de empresa se as greves não cessassem.

Hoje de manhã realizou-se a sétima suspensão temporária de trabalho realizada pelos colaboradores da Metro de Lisboa este ano, estimando-se que os custos, directos, ascendam a cerca de 800 mil euros.

Paulo Alves, dirigente da comissão de trabalhadores (CT) da empresa de transportes garante que o que está em causa, para os representantes sindicais é a manutenção da vigência do actual acordo de empresa até 2011. O acordo, formalizado entre as partes em 2003, cessa no final de 2007, pretendendo assim os sindicatos a sua vigência por mais quatro anos.

O mesmo responsável acredita que as duas partes irão chegar a um entendimento, até porque, advoga, as greves acabam por ter "muitos custos indirectos para a população" mas assegura que a vontade do conselho de gerência em dialogar com os representantes "não é nova". A última intenção neste sentido, demonstrada pela ex-administração, acabou por ser abortada, uma vez que a mesma estava já de saída.

A Metro de Lisboa tem hoje 1.700 trabalhadores, menos 400 do que há quatro anos, fruto de várias saídas por reformas e pré-reformas.

Até ao momento não foi possível obter qualquer comentário da administração do Metro.

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