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TMN gera proveitos operacionais superiores a 1.550 milhões de euros

A TMN fechou o ano de 2004 com 5,053 milhões de clientes, que geraram proveitos operacionais de 1.558,3 milhões de euros, um crescimento de 4,3% face ao ano anterior, anunciou hoje a «holding» Portugal Telecom

Negócios 03 de Março de 2005 às 10:17
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A TMN fechou o ano de 2004 com 5,053 milhões de clientes, que geraram proveitos operacionais de 1.558,3 milhões de euros, um crescimento de 4,3% face ao ano anterior, anunciou hoje a «holding» Portugal Telecom.

No quarto trimestre, os proveitos foram de 413,7 milhões de euros, uma queda de 1,5% face ao trimestre anterior mas um aumento de 4,2% face ao período homólogo, o que, segundo a PT, «reflecte essencialmente o aumento da base de clientes».

A base de clientes aumentou 3,4% de 2003 para 2004. O ARPU caiu à mesma proporção. A receita média por cliente (ARPU) diminuiu 3,4% em 2004, situando-se no final do ano nos 24,4 euros.

Esta queda, aliás, teve expressão no quarto trimestre em que o ARPU caiu 4,7% face ao trimestre anterior que, no entanto, teve alguns factores particulares, como seja o final do Campeonato Europeu de Futebol que teve muito tráfego, em particular de clientes em «roaming».

Decompondo os proveitos, a prestação de serviços contribui com 1.440,2 milhões para o total dos proveitos, com as receitas de «billing» (cobrança) a subiram 6,9% e a compensarem a perda de receita com a interligação. Estes têm vindo a cair e há um plano para continuarem as reduções nesta rubrica.

Os custos operacionais da TMN atingiram 841,6 milhões, uma subida de apenas 1,1% face a 2003. Desta rubrica os maiores crescimentos foram nos custos das mercadorias vendidas e os custos em marketing e publicidade com aumentos, respectivos, de 10,4% e 8,5%.

O EBITDA («cash flow» operacional) alcançou os 746,7 milhões de euros, mais 8,2% que no ano anterior, resultando numa margem EBITDA de 47% mais 1,7 pontos percentuais que em 2003, mas no quarto trimestre o EBITDA caiu 1,5% face ao quarto trimestre de 2003.

O resultado operacional cifrou-se nos 545 milhões, mais 9,2% no conjunto do ano, mas no quarto trimestre a evolução desta rubrica foi idêntica à do EBITDA tendo caído 4,5% face aos três meses compreendidos entre Julho e Setembro.

O capex (investimento) em 2004 foi igualmente inferior a 2003, menos 5,8% para 159 milhões de euros, o que representa 10% dos proveitos operacionais. «O ‘capex’ foi essencialmente direccionado para a expansão da capacidade e da cobertura da rede, melhoria da qualidade de serviço e ‘customer care’ e para investimentos em UMTS», diz a PT em comunicado.

Dos 5 milhões de clientes, 83,4% são clientes pré-pagos, mas a TMN garante que o número de clientes com assinaturas aumentou 8,1%, uma tendência que inverte o aumento dos pré-pagos.

Em 2004, a taxa de «churn» (saída do operador) aumentou 4,2 pontos percentuais para 27,7%, ainda que a operadora explique que «o ‘churn’ para a concorrência foi inferior a 5% de acordo com estudos de mercado (Qmetrics).

O aumento no ‘churn’ reportado nos últimos dois trimestres resultou principalmente duma limpeza da base de dados de 137 mil clientes».

Em 2004, as receitas de serviços de dados já representaram 10% das receitas de serviço.

As acções da PT seguiam nos 9,28 euros, a descer 0,33%.

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