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Telefónica renova acordo para controlar Telecom Italia

A Telefónica, a Assicurazioni Generali, o Intesa Sanpaolo, o Mediobanca e a família Benetton devem renovar o acordo Telco, que termina no próximo mês de Abril, mantendo assim inalterada a participação que detêm na Telecom Italia.

09 de Outubro de 2009 às 13:28
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A Telefónica, a Assicurazioni Generali, o Intesa Sanpaolo, o Mediobanca e a família Benetton devem renovar o acordo Telco, que termina no próximo mês de Abril, mantendo assim inalterada a participação que detêm na Telecom Italia.

Em Abril de 2007, as cinco empresas chegaram a acordo para adquirir uma participação na operadora italiana por 4,1 mil milhões de euros. Foi criada a "holding" Telco Spa, onde a Telefonica detém 42% e que controla 23,6% do capital da companhia italiana.

Agora que faltam cinco meses para o acordo terminar, a Bloomberg noticia que este deve ser renovado, apesar da oposição política em Itália.

Precisamente devido à oposição política, o mercado tem especulado que o acordo ia ser dissolvido. No entanto, refere a Bloomberg, os custos associados a uma dissolução são muito elevados, o que leva os investidores a manterem, por agora, este acordo.

No entanto, o mercado acredita que no longo prazo este acordo vai ser dissolvido, já que liberta a Telecom Italia das pressões regulatórias. Devido à presença da Telefonica, a operadora tem enfrentado dificuldades regulatórias nos mercados brasileiro e argentino.

No Brasil, a Telefonica controla metade da Vivo (a outra metade é controlada pela Portugal Telecom), enquanto a Telecom Italia controla a terceira maior operadora móvel, a Tim. O regulador brasileiro considera que a participação indirecta da Telefonica na operadora italiana é anti-competitiva.

Em Agosto, a Telecom Italia foi forçada pelos reguladores argentinos a vender, no prazo de um ano, a participação que detém na Telecom Argentina devido a conflitos de interesse. A Telefonica e a Telecom Italia controlam as duas maiores operadoras do país.

Do lado político também têm chegado preocupações relativamente à participação da Telefonica na Telco. O vice-ministro da indústria, Paolo Romani, já afirmou que esta participação "é um grande problema que precisa de ser resolvido".

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