O consórcio liderado pela Teixeira Duarte não conseguiu entregar a totalidade da documentação exigida no processo de habilitação para as obras de alargamento do IP3 entre Santa Comba Dão e Viseu, pelo que será a espanhola Ferrovial a fazê-las, avança esta segunda-feira o ECO, que cita fonte ligada ao processo.

A Infraestruturas de Portugal (IP) tinha selecionado o agrupamento composto pela Teixeira Duarte, Gabriel Couto e Embeiral para a construção da primeira fase das obras no IP3. Apesar de este ter apresentado um custo mais elevado, de 118,15 milhões de euros, a qualidade do projeto justificou a classificação mais elevada, apesar de as espanholas Acciona e Ferrovial e a portuguesa ABB ainda terem contestado o resultado preliminar do concurso, refere o jornal.

Com o consórcio da Teixeira Duarte a não conseguir entregar toda a documentação exigida no processo de habilitação, a administração da IP acabou por entregar a obra à Ferrovial, que fez a proposta com o valor mais baixo: 103,3 milhões de euros.