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TAP pede duas semanas à Portugália para estudar parceria
As negociações paradas para uma parceria entre a TAP e a Portugália «estão paradas» e a companhia aérea estatal pediu duas semanas para aprofundar os estudos sobre as possíveis soluções de aliança e parceria entre as duas companhias aéreas, disse Fernando
As negociações paradas para uma parceria entre a TAP e a Portugália «estão paradas» e a companhia aérea estatal pediu duas semanas para aprofundar os estudos sobre as possíveis soluções de aliança e parceria entre as duas companhias aéreas, disse Fernando Pinto.
Segundo o presidente da TAP, que falava à margem da cerimónia de apresentação da nova imagem da companhia, o prazo pedido começou a contar já nesta semana.
A TAP e a Portugália encetaram negociações com vista a uma parceira entre as duas empresas, mas estas foram posteriormente canceladas, devido a divergências entre as partes, tendo mesmo a empresa liderada por Ribeiro da Fonseca decidido a sua integração na SkyTeam, uma aliança de companhias aéreas concorrente à que está incluída a TAP.
Questionado sobre a intervenção do governo neste processo, Fernando Pinto admitiu que a solução que venha a ser encontrada pode não necessitar de nenhuma decisão política, escusando-se, contudo, a revelar quais os cenários que estão ser estudados.
A forma da parceria entre as duas companhias poderia resultar numa privatização da TAP, com a entrada dos activos da Portugália, ficando os accionistas desta companhia aérea a deter uma posição no capital da TAP. Tal opção necessitará sempre de uma decisão governamental.
Na mesma cerimónia, Ribeiro da Fonseca, presidente da TAP, diz que esta não é a altura certa para falar, considerando que «já se falou demasiado sobre este assunto». A mesma fonte garantiu que a PGA só falará quando «tiver definido qual será o seu caminho».
Ribeiro da Fonseca assegurou que tem o apoio dos seus principais accionistas, entre eles o Grupo Espírito Santo.