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TAP e brasileira Varig admitem parceria na manutenção

A TAP e a Varig podem vir a estabelecer uma parceria na área da manutenção e engenharia, que passe pela troca de serviços. Segundo Morvan Vianna, director de contratos de manutenção e engenharia da transportadora brasileira, há a possibilidade das duas em

11 de Maio de 2004 às 10:46
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A TAP e a Varig podem vir a estabelecer uma parceria na área da manutenção e engenharia, que passe pela troca de serviços. Segundo Morvan Vianna, director de contratos de manutenção e engenharia da transportadora brasileira, há a possibilidade das duas empresas juntarem sinergias e conseguirem ganhos de escala em produção e qualidade.

A Varig tem instalações de manutenção em Portalegre (Sul do Brasil), onde poderá vir a realizar trabalhos ao nível dos componentes para aviões da TAP, designadamente trens de aterragem. A empresa brasileira pode usar as instalações da unidade de manutenção e engenharia da companhia portuguesa para os seus aviões.

Para já, as duas empresas assinaram um primeiro contrato com a duração de cinco anos que prevê a manutenção por parte da TAP dos novos motores CFM56 – 7B que equipam os aviões Boeing 737 NG da Varig. O contrato, o primeiro conseguido pela TAP neste tipo de motores, foi assinado hoje durante o salão aeronáutico de Berlim, o ILA 2004.

Segundo um comunicado das duas empresas, «este contrato, numa base de não exclusividade, assume a reciprocidade de serviços entre a TAP M&E e a VEM (Vairg Engineering and Maintenance), coberta por contratos a assinar, e o volume de negócios crescerá com a expansão da permuta de trabalho».

A Varig é a maior companhia aérea da América do Sul e é membro da Star Alliance, voando para cerca de 100 destinos e dispondo de uma frota de mais de 90 aviões.

Esta encomenda deverá gerar, pelas estimativas da TAP, uma facturação da ordem dos 3,5 milhões de euros por ano e é um dos principais contratos conseguidos já este ano pela unidade de manutenção e engenharia da transportadora.

Em relação ao segundo contrato, com a duração de três anos para a manutenção de aviões, que deverá ter o mesmo impacto a nível de receitas, ainda não é possível revelar a identidade do operador.

* a jornalista viajou a Berlim a convite da TAP

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