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Sonae Capital reduz prejuízo semestral para 2,9 milhões

A Sonae Capital registou 2,9 milhões de euros de prejuízo no primeiro semestre deste ano, valor que compara com os 11,5 milhões negativos verificados em igual período de 2018. No segundo trimestre a empresa apresentou lucro de 2,18 milhões.

Miguel Gil Mata
26 de Julho de 2019 às 18:13
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A Sonae Capital reduziu os prejuízos no primeiro semestre deste ano, para 2,89 milhões de euros, valor que compara com os 11,51 milhões negativos com que fechou a primeira metade de 2018, informou esta sexta-feira a empresa liderada por Miguel Gil Mata em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O volume de negócios aumentou 3,5%, ascendendo a 95,78 milhões de euros, beneficiando da subida de mais de 50% no segmento de ativos imobiliários, que somaram 16,1 milhões. Já o volume de negócios das unidades de negócio caiu 0,9%, para 84 milhões, o que a empresa justifica com o desempenho dos segmentos de Engenharia Industrial e Refrigeração & AVAC. 

Os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceram 58%, atingindo os 16,51 milhões de euros. A empresa destaca que o EBITDA das unidades de negócio aumentou 12,8%, para 14,5 milhões de euros, enquanto o dos ativos imobiliários passou de 0,6 milhões para 5,76 milhões, quase 10 vezes mais.

Dentro das unidades de negócio, a energia aumentou a faturação em 10,9% e o EBITDA em 15,6%, para 28,3 milhões e 8,5 milhões de euros, respetivamente. Na hotelaria o volume de negócios subiu 12%, para 10,4 milhões, e o EBITDA avançou 11,8%, atingindo os 1,2 milhões de euros. 

A unidade de ativos imobiliários "cumpriu, com mérito, o papel de financiador da estratégia corporativa com a realização de vários acordos e escrituras envolvendo unidades turísticas residenciais no Tróia Resort e de outros activos imobiliários", frisa a Sonae Capital.

A empresa realizou 22,1 milhões de euros de investimento bruto no primeiro semestre, com destaque para o segmento de energia, "nomeadamente no projeto de desenvolvimento de uma central de cogeração alimentada a biomassa (no valor de 11,7 mihões)" e para o segmento de fitness, incluindo a aquisição por 3,4 milhões de euros da cadeia Urban Fit.


A dívida líquida ascendeu a 206,4 milhões de euros, mais 13,6% do que a 31 de dezembro de 2018, com a dívida financeira a aumentar em 24,9 milhões, para 144,7 milhões de euros, o que a empresa classifica de "uma evolução expectável no primeiro semestre do ano".

(Notícia atualizada com mais informação às 18:27)
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