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Sócrates defende que gás deve ficar fora da EDP
José Sócrates defende a concorrência entre o gás natural e a electricidade, como forma de estimular a descida dos preços da energia, que são muito elevados em Portugal. O líder do futuro Governo é contra a junção do gás e da electricidade, ou seja, a pass
José Sócrates defende a concorrência entre o gás natural e a electricidade, como forma de estimular a descida dos preços da energia, que são muito elevados em Portugal. O líder do futuro Governo é contra a junção do gás e da electricidade, ou seja, a passagem da Gás de Portugal para o controlo da EDP, conforme preconizava o modelo de reestruturação da energia promovido pela maioria PSD/PP, e concorda com o chumbo de Bruxelas.
Em entrevista ao programa da SIC Notícias, "Negócios da Semana", emitida a 28 de No_vembro de 2004, e que o Jornal de Negócios recupera pela importância das declarações na área da energia, José Sócrates atacou o que qualificou de monopólio da EDP. "Temos um problema com a nossa energia que deriva do facto de termos um regime muito monopolista da EDP, principalmente na produção e até na distribuição". Daí que, "juntar na mesma empresa as duas alternativas (electricidade e gás) é a melhor forma de tornar ainda mais monopolista uma empresa que já é monopolista no nosso país".
Para Sócrates, que defendeu esta posição antes da dissolução do Parlamento, "a verdade é que nós temos preços muito altos na energia e grande parte desses preços deve-se à ineficiência das empresas que são protegidas por monopólios". Para Sócrates, que o actual Governo fez foi proteger ainda mais esses monopólios.
Leia esta notícia na íntegra na edição de hoje do Jornal de Negócios.