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SATU de Oeiras deverá retomar operação em 2029 após investimento de 110 milhões
A autarquia estima que, no primeiro ano de funcionamento, o SATUO tenha 30 mil viagens diárias, com uma média de 24 mil passageiros.
O SATUO, um metro de superfície, funcionou entre 2004 e 2015, tendo sido encerrado por ordem do Governo PSD/CDS-PP devido a problemas financeiros.
Em comunicado, a Câmara de Oeiras, presidida por Isaltino Morais, indica que já entregou ao Governo o projeto de reativação do SATUO, estando agora em "condições de lançar o procedimento de conceção/construção desta infraestrutura dentro dos prazos, beneficiando de financiamento europeu".
Este projeto será desenvolvido pela empresa municipal Parques Tejo e prevê a reativação do SATUO a partir de 2029, com intuito de ligar as estações ferroviárias de Paço de Arcos (Oeiras) e Tercena/Massamá (concelho de Sintra).
Citado na nota, o presidente da Parques Tejo, Rui Rei, prevê que o investimento total nesta obra seja de 110 milhões de euros, dos quais 100 milhões serão para infraestruturas e o restante para a aquisição de material circulante.
A operação será integrada na Carris Metropolitana, num sistema de bilhética comum.
A autarquia estima que, no primeiro ano de funcionamento, o SATUO tenha 30 mil viagens diárias, com uma média de 24 mil passageiros.
"É um projeto que tem a maturidade necessária para avançar e, mediante a decisão do Governo, avançar com a obra em 2026, concluindo-se em 2028 e com condições de arrancar a operacionalização em 2029", afirmou Rui Rei.
A reativação do SATUO insere-se no âmbito do plano de mobilidade urbana sustentável e de acessibilidade do concelho de Oeiras, divulgada em abril do ano passado, que tem um horizonte temporal de 10 anos.
A criação de uma rede de elétrico moderno entre Algés e a Falagueira (concelho da Amadora) e um BRT ('Bus Rapid Transit' -- autocarros rápidos em faixa própria) entre Queijas e Carnaxide são outros dos projetos incluídos neste plano.