Procter and Gamble, Mastercard, Time Warner, General Motors, MetLife e Hilton Hotels são algumas das centenas de empresas norte-americanas que vão apresentar resultados esta semana. E, a avaliar pelos números que têm sido anunciados nos últimos dias, poderão voltar a "forçar" a Bolsa de Nova Iorque a testar novos máximos.

Os mercados accionistas norte-americanos têm registado performances muito positivas nas últimas semanas. O índice Dow Jones Industrial Average, em particular, está a negociar em máximos históricos, beneficiando de uma melhoria dos resultados dos grupos cotados nos EUA. Além disso, os indicadores económicos têm sido, na sua maioria, positivos.

A excepção registou-se na sexta-feira quando foi anunciado que o crescimento do PIB foi ao nível mais lento dos últimos quatro anos, nos 1,3%. A publicação da taxa de desemprego, do número de vendas de casas e dos níveis de construção prometem animar esta semana, permitindo avaliar a saúde da economia americana e com isso ditar o rumo dos mercados accionistas e cambial.

O pessimismo que era patente no discurso dos analistas quando estes se referiam às suas expectativas para as bolsas norte-americanas durante o primeiro trimestre tem sido contrariado com os bons resultados que têm sido verificados nesse mercado.

O crescimento económico não abrandou tanto como se temia e as empresas não foram muito penalizadas, tendo até beneficiado da queda do dólar, principalmente aquelas que exportam.

Até aqui, os anúncios são bons, mas também é verdade que muitos grupos têm tendência para adiar o anúncio dos seus resultados quanto pior eles forem. As perspectivas são boas e se se confirmarem é de esperar novos máximos.

Em Portugal, Portucel, Jerónimo Martins e Impresa são os grupos que vão prestar contas relativas ao primeiro trimestre de 2007.

Cerca de mil empresas norte-americanas vão apresentar resultados esta semana. Com a bolsa em máximos, se as notícias continuarem positivas, é de esperar muitos sorrisos em Wall Street. As más notícias poderão vir da economia