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Reestruturação da Bombardier sem implicações em Portugal

O plano de reestruturação estratégica da Bombardier não terá quaisquer implicações na operação em Portugal, na fábrica de construção de comboios e equipamentos ferroviários que detém na Amadora, apurou o Negocios.pt.

03 de Abril de 2003 às 18:39
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O plano de reestruturação estratégica da multinacional canadiana Bombardier não terá quaisquer implicações na operação do grupo em Portugal, na fábrica de construção de comboios e equipamentos ferroviários que detém na Amadora, apurou o Negocios.pt junto de fonte oficial da empresa.

A Bombardier decidiu dar um maior enfoque às suas actividades na indústria dos transportes ferroviários e aeronáuticos, decidindo alienar a sua divisão de produtos recreativos (motos de água, motos de neve e motos todo-o-terreno) e de outras áreas não estratégicas, operação que lhe deverá permitir um encaixe de cerca de 1,7 mil milhões de euros.

Como a Bombardier em Portugal opera apenas no sector de construção ferroviária, este processo de reestruturação não terá quaisquer efeitos no nosso país. A Bombardier Portugal resulta da aquisição da AdTranz (ex-Sorefame) pelo grupo canadiano.

A fábrica da Bombardier na Amadora emprega cerca de 550 trabalhadores e assume-se como o maior fabricante ferroviário do país, fornecendo comboios para o Metropolitano de Lisboa, para o Metro do Porto e para a CP.

Neste momento, está a desenvolver e fabricar automotoras e carruagens para a CP, para utilização na linha de Sintra e na linha de comboios suburbana do Porto, além de estar a fornecer as composições para o Metro do Porto.

A Bombardier Portugal também exporta, estando actualmente a fornecer comboios para o Metro de Nottingham (Inglaterra) e encontrando-se em negociações para fornecer equipamento para um outro metropolitano europeu.

A Bombardier Transportation Portugal factura cerca de 75 milhões de euros por ano através da operação da sua fábrica na Amadora, valor que se manteve no exercício de 2002.

Por Nuno Miguel Silva

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