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Receitas da Bandeirante podem cair 20% em 2001

A brasileira Bandeirante, participada da EDP, admite a redução das suas receitas em cerca de 20% este ano, devido ao racionamento de energia que deverá ser implementado no Brasil, revelou Júlio de Barros, presidente da empresa, em conferência de imprensa.

10 de Maio de 2001 às 22:41
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A Bandeirante, distribuidora de energia brasileira participada da Electricidade de Portugal (EDP), admite a redução das suas receitas em cerca de 20% no corrente ano, devido ao racionamento de energia que deverá ser implementado no Brasil nos próximos meses, revelou hoje Júlio de Barros, presidente da empresa, em conferência de imprensa.

A Bandeirante atingiu um volume de negócios de 2,36 mil milhões de reais (1,28 mil milhões de euros ou 256 milhões de contos) no ano passado, pelo que, caso se confirme o cenário avançado hoje, as recitas poderão diminuir para os 1,9 mil milhões de reais (949,7 milhões de euros ou 190,4 milhões de contos).

A estimativa avançada pelo responsável da empresa está relacionada com o plano de racionamento de energia delineado pelo Governo brasileiro, que deverá ser posto em prática a partir do próximo mês, para enfrentar a seca que assola algumas regiões do país.

A falta de chuvas tem-se reflectido num recuo da capacidade de produção de electricidade por parte das unidades hidroeléctricas do Brasil, que são responsáveis por cerca de 85% da energia gerada naquele país.

Tendo em conta a actual situação, a Bandeirante anunciou hoje o lançamento de uma campanha de sensibilização no Estado de São Paulo, que concentra a maior parte das actividades da empresa, visando a redução do consumo de electricidade.

A empresa está «atenta ao cenário de escassez de energia eléctrica» no Brasil, afirmou o mesmo responsável, justificando o facto da Bandeirante ser a primeira empresa brasileira do sector a tomar medidas para «alertar os consumidores» sobre esta situação.

A campanha terá um custo de 1,1 milhões de reais (549,8 mil euros ou 110,2 mil contos) e pretende conduzir a uma redução de 5% no consumo de electricidade em São Paulo.

As acções da EDP encerraram nos 3,03 euros (607 escudos) a subir 0,33%.

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