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"Sem crédito, não há OE que valha aos agricultores"

Dois mil milhões de euros de investimento na agricultura podem estar em risco caso a banca não disponibilize crédito, alerta João Machado, presidente da CAP, em entrevista.

07 de Fevereiro de 2011 às 00:01
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Descapitalizados, os agricultores necessitam do financiamento da banca para realizar os projectos de investimento previstos no Proder - Programa de Desenvolvimento Rural, garante João Machado. Mas o presidente da Confederação dos Agricultores não poupa críticas ao programa nacional de execução dos apoios comunitários.

"Depois de termos conseguido que houvesse um reforço em sede de negociação do Parlamento para o Proder, esperamos que essa verba de 153 milhões de euros possa ser posta à disposição dos agricultores. O ministro apontou para uma execução do Proder em 2011 de 42%. Gostaríamos muito que esse número fosse atingido. Estamos certos que haverá projectos de agricultores e contamos que a verba esteja disponível", adianta o representante dos agricultores..


João Machado assegura que não é por falta de projectos que esta verba não será utilizada. "Em 2010, não foram atingidos os 30% por falta de projecto. Foi por falta de restrições orçamentais, porque não se chegou ao limite daquilo que estava orçamentado. Há uma outra área que é muito importante: se estamos a falar de um sector que tem Proder e mais de dois mil milhões de euros em projectos para investir, temos que pensar que isso não é possível sem crédito. Porque o crédito não está disponível na banca portuguesa. É algo que o Governo tem que acautelar. Se o agricultor não puser os 70%, o investimento não é feito. Esses 70%, os agricultores não têm o dinheiro na gaveta à espera".










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