Notícia
"Estamos com um pé no acelerador e outro no travão"
Paulo Azevedo, CEO da Sonae SGPS, considera que há muitas oportunidades, mas "o mais importante é gerir o nosso balanço este ano e ser prudente quanto ao futuro". Daí que, "estamos com um pé no acelerador e outro no travão", disse, na conferência de imprensa que fica marcada pelo anúncio da saída de Nuno Jordão e Álvaro Portela da liderança das empresas Sonae.
18 de Março de 2009 às 15:00
Paulo Azevedo, CEO da Sonae SGPS, considera que há muitas oportunidades, mas “o mais importante é gerir o nosso balanço este ano e ser prudente quanto ao futuro”. Daí que, "estamos com um pé no acelerador e outro no travão”, disse, na conferência de imprensa que fica marcada pelo anúncio da saída de Nuno Jordão e Álvaro Portela da liderança das empresas Sonae.
“Não temos neste momento as condições de fazer uma compra significativa, o que não quer dizer que não venhamos a ter”, continuou.
O grande desafio que se coloca é, para além do plano de sucessão dos CEO Álvaro Portela e Nuno Jordão, fazer da Sonae “uma grande multinacional”. Paulo Azevedo apontou como meta 2012, altura em que a Sonae terá 25% do volume de negócios e 35% dos activos fora de portas.
A nova organização da Sonae, dada hoje a conhecer por Paulo Azevedo, na apresentação das contas de 2008, no Porto, aponta para uma maior atenção ao ‘core’, a Sonae Distribuição, que de acordo com o ainda CEO Nuno Jordão teve um início de 2009 melhor do que o do ano anterior.
A crise económica tem beneficiado a Sonae Distribuição que continua este ano a ver crescer o peso das marcas próprias. “O ‘trading down’ (opção por produtos de baixo preço) é um fenómeno que se verifica cada vez mais”, continuou.
No entanto, antevê um 2009 difícil, por isso “não seremos a única empresa que em 2009 vai ter dois ou três orçamentos: o normal, o cinzento e o negro, que espera não ter que abrir a gaveta para o tirar de lá”.
“Não temos neste momento as condições de fazer uma compra significativa, o que não quer dizer que não venhamos a ter”, continuou.
A nova organização da Sonae, dada hoje a conhecer por Paulo Azevedo, na apresentação das contas de 2008, no Porto, aponta para uma maior atenção ao ‘core’, a Sonae Distribuição, que de acordo com o ainda CEO Nuno Jordão teve um início de 2009 melhor do que o do ano anterior.
A crise económica tem beneficiado a Sonae Distribuição que continua este ano a ver crescer o peso das marcas próprias. “O ‘trading down’ (opção por produtos de baixo preço) é um fenómeno que se verifica cada vez mais”, continuou.
No entanto, antevê um 2009 difícil, por isso “não seremos a única empresa que em 2009 vai ter dois ou três orçamentos: o normal, o cinzento e o negro, que espera não ter que abrir a gaveta para o tirar de lá”.