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Presidente da Repsol diz não ser "lógico" comprar parte da Galp Energia

O presidente da Repsol YPF, Antonio Brufau, afirmou hoje, em Lisboa, que a petrolífera ibérico-argentina não vai participar na oferta pública de venda (OPV) da Galp Energia que arrancou na segunda-feira.

10 de Outubro de 2006 às 15:15
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O presidente da Repsol YPF, Antonio Brufau, afirmou hoje, em Lisboa, que a petrolífera ibérico-argentina não vai participar na oferta pública de venda (OPV) da Galp Energia que arrancou na segunda-feira.

"A Galp é uma magnífica empresa, é uma empresa de êxito, mas parece-me pouco lógico que uma operadora líder na Península Ibérica fosse comprar parte de uma operadora líder em Portugal", afirmou Antonio Brufau aos jornalistas após a apresentação do Guia Repsol Portugal 2007-2008.

"Por razões de concorrência, tem de haver operadores suficientes no mercado e é muito importante que existam este tipo de activos onde os investidores internacionais possam investir", acrescentou.

A aproximação entre a Gas Natural e a EDP, noticiada na semana passada pelo jornal El Mundo foi uma vez mais desmentida tanto pelo ministro da Economia, Manuel Pinho, também presente na cerimónia, como por Antonio Brufau, também vice-presidente da empresa espanhola.

Questionado sobre o interesse da Repsol em consolidar a sua posição em Portugal, Brufau respondeu que Portugal é um país "crítico" para a petrolífera no sentido em que "a Península Ibérica é vista como um todo".

Antonio Brufau referiu o investimento feito em Portugal no complexo petroquímico de Sines como "muito importante", mas disse também querer ganhar quota de mercado na distribuição.

"Temos mais de 400 estações de serviço e uma quota de mercado de cerca de 20%, mas queríamos ter mais actividade no país e estamos convencidos que vamos ser capazes de acompanhar o desenvolvimento económico de Portugal", afirmou.

Relativamente ao projecto que a Repsol tem para fazer prospecção de petróleo na costa algarvia, o presidente da petrolífera afirmou que continua à espera da autorização do Governo português, mas compreende que "as autoridade portuguesas estejam a reflectir".

"Creio que há que respeitar tudo, porque o problema que temos aqui [para conseguir uma autorização], temo-lo também nas Canárias", afirmou.

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