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Presidente da Galp prevê "queda acentuada" do preço dos combustíveis

O presidente executivo (CEO) da Galp Energia acredita que em breve os portugueses sentirão uma descida da factura de combustível. "Prevemos no curto prazo uma queda acentuada de preço nas gasolinas e gasóleos", afirmou Manuel Ferreira de Oliveira, à margem da conferência "Engineering for better jobs", que está hoje a decorrer em Lisboa, promovida pelo MIT Portugal

07 de Julho de 2009 às 14:24
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O presidente executivo (CEO) da Galp Energia acredita que em breve os portugueses sentirão uma descida da factura de combustível. "Prevemos no curto prazo uma queda acentuada de preço nas gasolinas e gasóleos", afirmou Manuel Ferreira de Oliveira, à margem da conferência "Engineering for better jobs", que está hoje a decorrer em Lisboa, promovida pelo MIT Portugal.

Ferreira de Oliveira foi questionado sobre o facto de Portugal apresentar a gasolina mais cara da União Europeia, antes de impostos, conforme o Negócios hoje noticiou. "A Galp Energia nos primeiros seis meses do ano teve preços inferiores à média de Espanha", reagiu o CEO da Galp.

Manuel Ferreira de Oliveira foi ainda instado a comentar a tomada de posse de Teixeira dos Santos como ministro da Economia. O presidente da Galp desejou boa sorte ao também ministro das Finanças, admitindo que como “não estamos num momento fácil da economia” o governante “não tem uma tarefa fácil” pela frente.

Durante a conferência do MIT Portugal, o CEO da Galp Energia deixou uma outra mensagem ao Governo, pedindo clarificação em matéria de regulamentação sobre os biocombustíveis. “Uma companhia da nossa dimensão não pode ignorar a importância dos biocombustíveis. Estamos a trabalhar muito nesse domínio. Quando a legislação estiver clara e percebermos o que os políticos querem aqui estaremos para investir em força. Para já estamos a estudar”, afirmou Ferreira de Oliveira. O presidente da Galp referia-se à necessidade de estabelecimento de novas metas governamentais para a incorporação de biocombustíveis nos transportes. Em Fevereiro foi publicado um decreto-lei que obriga as petrolíferas a incorporar 6% de biodiesel no gasóleo este ano e 10% em 2010.

Quando anunciou ao mercado um plano de investimento e de financiamento revisto, no final de Maio, a Galp suspendeu alguns projectos, entre os quais o das unidades de processamento de biocombustíveis em Portugal, onde deveria investir cerca de 200 milhões de euros. A petrolífera portuguesa manteve, contudo, a aposta na produção de óleos vegetais e biocombustíveis em Moçambique e no Brasil.



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