António Amorim, presidente da Corticeira Amorim, explicou à margem da conferência organizada pelo BPI para as "small caps" ibéricas, que o ano "está a correr bem", sublinhando o crescimento de 6% no volume de negócios no primeiro semestre.

"Se mantivermos este ritmo, teremos uma evolução interessante", realçou Amorim explicando que este crescimento se ficou dever sobretudo à área das rolhas e pavimento de cortiça.

Quando questionado sobre o investimento na China (previsto para o início de 2007) salientou que este é considerado "não estratégico, pondo o pé num país que tem um determinado potencial de evolução porque é apenas uma pequena unidade de transformação de matéria-prima para um mercado local que é um mercado com um potencial de crescimento muito grande".

"Este é um investimento muito pequeno são umas centenas de milhares de euros", sublinhou o mesmo responsável.

António Amorim explicou que importante é a operação comercial que têm na China, uma vez que exportam cortiça para a China desde 1960, já têm uma operação comercial no negócio dos produtos desportivos (que representa cerca de 6 a 7 milhões de euros do volume de negócios) e o revestimento de piso em cortiça tem uma facturação de cerca de 10 milhões de euros. Sublinhou ainda as delegações em Pequim, Xangai e Cantão.