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Prejuízos da Sonae Indústria diminuem 28,5% no primeiro trimestre (act.)

A Sonae Indústria registou prejuízos de 10,3 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, números que representam uma melhoria de 28,5% relativamente ao primeiro trimestre de 2001, adiantou a empresa em comunicado.

29 de Abril de 2002 às 18:13
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A Sonae Indústria registou prejuízos de 10,3 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, números que representam uma melhoria de 28,5% relativamente ao primeiro trimestre de 2001, adiantou a empresa em comunicado.

No mesmo período do ano passado, a empresa produtora de aglomerados do grupo liderado por Belmiro de Azevedo (na foto) havia registado perdas de 14,4 milhões de euros.

Estes resultados não são directamente comparáveis com os obtidos entre Janeiro e Março deste ano, «em virtude da alteração do método de consolidação de algumas filiais», explicou a empresa.

O volume de negócios da Sonae Indústria [SONA] aumentou 12,4% para os 388,4 milhões de euros, enquanto os resultados financeiros registaram um agravamento de 12,7% para os 22,2 milhões de euros.

A empresa voltou a registar resultados operacionais positivos nos primeiros três meses deste ano, com este indicador a cifrar-se nos 11,2 milhões de euros, face aos 1,6 milhões de euros negativos apurados no mesmo trimestre de 2001.

A melhoria nos resultados verificada no último trimestre foi conseguida apesar dos resultados extraordinários terem diminuído 21,1% para um total de 4,5 milhões de euros.

Vendas impulsionadas por Reino Unido, Canadá, Brasil e África do Sul

O aumento das receitas consolidadas verificado nos primeiros meses deste ano esteve relacionado com a evolução das vendas de painéis de madeira no «Reino Unido, Canadá, Brasil e África do Sul», sublinhou a empresa.

A mesma fonte adiantou que na Península Ibérica, a procura neste segmento «manteve-se sustentada», com as vendas a ficarem em linha com o registado em anos anteriores, enquanto no Reino Unido «a actividade operacional da empresa registou francas melhorias».

No entanto, na França e na Alemanha, a procura «não se encontra em fase de recuperação», com as vendas «a não serem suficientes para tirar o máximo proveito dos acréscimos de capacidade produtiva» da empresa nestes mercados.

Sonae Indústria aposta na consolidação da actividade em 2002

Segundo a empresa, «2002 é um ano de consolidação e de máximo aproveitamento dos activos industriais, com os necessários esforços de conquista de quota de mercado».

Devido a este facto, a Sonae Indústria prevê realizar apenas um investimento este ano, nomeadamente com a «deslocalização das linhas de impregnação localizadas na Maia para as instalações da Euroresinas, em Sines».

A companhia quer apostar na conquista de quota «sobretudo nos mercados de produtos de maior valor acrescentado», embora esta intenção esteja «dependente da evolução económica e das expectativas dos agentes económicos».

As acções da Sonae Indústria encerraram hoje inalteradas nos 4,25 euros.

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