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Portagens na Costa da Prata com impacto positivo na Brisa

A introdução de portagens nas SCUT terá um impacto positivo nas acções da Brisa, sobretudo na Costa da Prata, que tem provocado uma forte concorrência à auto-estrada A1 que é explorada pela Brisa, defendem os analistas do CaixaBI, em reacção à notícia ava

17 de Maio de 2005 às 12:16
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A introdução de portagens nas SCUT terá um impacto positivo nas acções da Brisa, sobretudo na Costa da Prata, que tem provocado uma forte concorrência à auto-estrada A1 que é explorada pela Brisa, defendem os analistas do CaixaBI, em reacção à notícia avançada hoje pelo Jornal de Negócios.

A edição de hoje do Jornal de Negócios avança que o Governo está a ponderar a introdução da cobrança de portagens nas concessões SCUT (sem cobrança ao utilizador) que se localizam geograficamente no litoral do país, ou seja, na SCUT do Algarve e na SCUT da Costa de Prata (entre o Porto e Mira).

A primeira delas é controlada pela Ferrovial e foi a que gerou mais polémica quando o ex-ministro António Mexia quis avançar com a introdução de portagens há vários meses. A segunda é controlada pela Mota-Engil [EGL].

Numa nota a clientes, os analistas do Caixa – Banco de Investimento (CaixaBI) defendem esta notícia poderá ter um impacto positivo nas acções da concessionária, «caso se venha a confirmar a introdução de portagens nas SCUT, principalmente na da Costa da Prata, que tem provocado uma forte concorrência à auto-estrada A1 que é explorada pela Brisa (quase 60 km da A1 são paralelos à Costa da Prata)».

O mercado parece partilhar da mesma opinião, já que as acções da Brisa negociavam hoje em alta de 0,32% para os 6,24 euros, numa série de cinco sessões consecutivas sem perder valor.

Adicionalmente, a Brisa [BRISA] informou ontem que a José de Mello Investimentos adquiriu a totalidade do capital da Egadi, a qual detém 4,99% do capital da Brisa. Contudo, a participação de 4,99% da Egadi já era considerada imputável à José de Mello Investimentos, que apesar desta operação mantém uma posição de 30,6% no capital da Brisa.

Relativamente à aquisição do capital da Egadi por parte da José de Mello Investimentos, «o impacto é neutro na medida em que a participação de 4,99% já era atribuída ao Grupo Mello», comenta a analista Helena Barbosa.

O CaixaBI tem uma recomendação de «acumular» para as acções da Brisa e um preço alvo de 7,60 euros.

Ainda em relação à concessionária de auto-estradas, a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), participada a 17,9% pela Brisa, anunciou ontem que a partir de 31 de Maio, vai passar a integrar o índice Morgan Stanley Capital International Standard Index Series de 2005, relativo à América Latina.

Bruno Almeida do BPI afirma que esta estreia «tem um impacto positivo» na Brisa, já que «o esperado aumento de liquidez vai beneficiar directamente as acções da CCR e, indirectamente, os títulos da Brisa».

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