O PKO BP, maior banco da Polónia, vai começar o período de subscrição de acções dia 22 de Outubro, naquela que será a maior oferta pública inicial (IPO) da história daquele país, podendo vir a encaixar até seis mil milhões de zloty (1,4 mil milhões de euros).

Em comunicado, o governo da Polónia apresentou um plano de venda de 300 milhões de acções da empresa estatal PKO BP. Aos investidores individuais vai ser oferecido até 25% das acções e aos institucionais 30%. Os investidores estrangeiros vão receber até 35%.

Se a procura dos investidores domésticos for elevada, o governo poderá cortar o número de acções vendidas aos estrangeiros em um terço para cerca de 22%, o que perfaz 6% do capital da PKO BP, explicou o ministro das Finanças, Jacek Socha, na semana passada.

Os investidores individuais estarão, então, aptos para comprarem 40% das acções oferecidas pelo governo.

O governo do país vai manter a participação de até 59,5% na PKO BP depois da venda, enquanto os empregados vão deter 10,5%. Se a procura exceder a oferta os bancos têm uma opção de «greenshoe», opção de compra por parte dos bancos com capital, de até 10% das acções da venda, segundo o comunicado.

O PKO BP planeia pagar aos accionistas entre 20% e 40% dos seus lucros como dividendo, segundo a instituição bancária.

A venda de 30% das acções da PKO vai ser a maior oferta pública inicial desde que o governo da Polónia encaixou 2,46 mil milhões de zloty (570 milhões de euros) através da venda de 30% do PKN Orlen em 1999.

O governo espera que a venda da PKO BP o ajude a atingir o objectivo de gerar 8,8 mil milhões de zloty (2,04 mil milhões de euros) através de vendas de activos estatais este ano.

Os investidores estarão aptos a requerer acções dia 3 de Novembro e os títulos começarão a ser negociados na Bolsa de Varsóvia dia 10 do mesmo mês, segundo a agenda do Ministério das Finanças.