Criar um fundo para compra de obras de arte, numa altura em que o mercado da arte se encontra em queda. Parece uma má ideia? O ministro da Cultura defende-a e até já convenceu a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e "outra instituição de crédito" das suas virtudes. "Já está acordado com a CGD e com outra instituição de crédito", disse ao Negócios José António Pinto Ribeiro.

A ideia "é fazerem financiamento para a compra de obras de arte, como se fosse financiamento para a compra de casa, garantida pela própria obra de arte", acrescentou. À objecção de que o mercado mundial da arte caiu cerca de 30% desde o início da crise, Pinto Ribeiro contrapõe que, "se caiu 30%, é bom momento para investir, está mais barato".