O ministro das Finanças, Joaquim Pina Moura, negou ontem que a Reforma Fiscal que entrou em vigor no início do corrente ano tenha levado à fuga de capitais para o estrangeiro, noticiou a Lusa.

De acordo com Pina Moura (na foto), a Reforma fiscal veio aumentar a circulação de capitais, conforme estava previsto pelo Governo e seguindo as directrizes da União Europeia (UE).

A aplicação da Reforma Fiscal visou a moralização da «relação dos contribuintes com o Estado e vice-versa» defendeu o mesmo responsável, no encerramento do seminário «A Reforma Fiscal e as implicações no sector da restauração e bebidas», promovido pela Associação de Restauração e Similares de Portugal (ARESP).

Pina Moura afastou a possibilidade de redução do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) do nível intermédio de 12% para os 5%, uma medida proposta por empresários do sector.

O ministro afirmou ainda que o Euro 2004 vai beneficiar a economia portuguesa, em resposta às criticas avançadas pelo antigo primeiro ministro, Cavaco Silva, que defendeu a anulação da organização do evento no nosso país, para combater o problema do endividamento público.