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Peugeot Citröen de Mangualde quer suspender laboração de 300 trabalhadores

Depois de em finais de 2010 ter retomado a laboração do terceiro turno, pouco mais de um ano depois a fábrica da Peugeot Citroen (PSA) de Mangualde decidiu suspendê-lo. No ano passado a empresa atingiu números recorde na produção de veículos, mas os sinais recessivos para este ano ditaram o encerramento do terceiro turno, situação que já tinha sido equacionada em Outubro.

17 de Fevereiro de 2012 às 08:48
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A decisão de suspender o terceiro turno da fábrica da PSA de Mangualde foi comunicada aos trabalhadores ontem à saída do último turno, avança a edição on-line do Diário de Notícias. Os trabalhadores receberam a notícia com "apreensão" mas a Comissão de Trabalhadores assegura que a decisão ainda não é oficial.

Jorge Abreu, presidente da Comissão, não quis comentar a decisão, ao DN, e adiou esclarecimentos hoje de manhã, quando reunir com a administração da empresa, num encontro marcado para as 9h30.

Em causa estão cerca de 300 postos de trabalho, que poderão segundo aquele jornal vir, eventualmente, a ser mais. Estas três centenas de trabalhadores iniciaram funções em Outubro de 2010, quando a empresa retomou o terceiro turno de laboração que tinha sido eliminado no auge da crise do sector automóvel mundial, em 2009.

Na altura a administração da empresa de Mangualde assegurou que os trabalhadores seriam "contratados por seis meses e a sua continuidade estaria dependente do evoluir de mercado", afirmou então Juan Codina que dirigia a unidade de Mangualde do construtor francês.

Em 2011, a fábrica da Peugeot Citroën em Mangualde obteve resultados animadores. A empresa faturou 400 milhões de euros, com as exportações a atingirem 97% desse valor. Produziu cinquenta mil automóveis números que se prevê que venham a diminuir em 2012 e que terão estado na base da decisão do construtor francês.

Recentemente, a marca francesa anunciou o despedimento de cinco mil trabalhadores na Europa devido à crise. Em 2008, a fábrica de Mangualde passou por um período díficil que se prolongou até finais de 2009, tendo, na altura, extinto centenas de postos de trabalho. No entanto, a situação foi ultrapassada e os mais de 500 trabalhadores que deixaram a fábrica em 2009 foram reabsorvidos com a melhoria das condições de mercado. Em Setembro, a PSA contava com 1300 funcionários.
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