"O crescimento do serviço deveu-se sobretudo às ofertas suportadas em fibra óptica (FTTH/B), cujo número de subscritores aumentou 6,8% em relação ao trimestre anterior, em xDSL e em DTH (satélite)", adiantou a Anacom, em comunicado.

O número de assinantes do serviço de distribuição de TV por cabo diminuiu 0,8% no mesmo período.

O grupo Nos detém a quota mais elevada de assinantes de TV por subscrição, 44,5%, seguindo-se a PTC, a Vodafone e a Cabovisão com quotas de 42,1%, 6,7% e 6,5%, respectivamente.

A Vodafone foi o prestador que, em termos líquidos, mais assinantes captou neste período, tornando-se no terceiro trimestre o terceiro maior prestador deste serviço.

As receitas totais do serviço de TV por subscrição (stand-alone e pacotes que englobam este serviço) totalizaram 1.023 milhões de euros até ao final de Setembro, o que significou mais 10,8% do que no período homólogo.

Os pacotes de serviços triple/quadruple/quintuple play (três ou mais serviços) foram o principal motor do crescimento da receita.

A receita média mensal referente a pacotes que englobam o serviço de TV por subscrição aumentou 2,8 euros (mais 8,1%) relativamente ao período homólogo.

No caso de clientes residenciais, quando o serviço de televisão paga é adquirido no âmbito de ofertas multiple play que incluem TV, banda larga fixa e telefone fixo, a despesa média mensal é de 46,4 euros, menos 0,6% que no trimestre anterior, detalhou a Anacom.

Esse valor desce para 39,7 euros no caso do pacote que inclui televisão e internet de banda larga fixa, que aumentou 5% em relação ao trimestre anterior e é de 31,6 euros no pacote que inclui televisão e telefone fixo, denotando um aumento de 0,5% face ao trimestre anterior.

No período em análise, cerca de 17% dos lares com TV por subscrição tinham acesso a canais premium (uma redução de 1,6 pontos percentuais face ao trimestre anterior), enquanto 64% dispunham de mais de 80 canais (um aumento de 11,2 pontos percentuais em termos homólogos).